UNILA: TAEs discutem Reestruturação Administrativa e Carreira durante a Paralisação Nacional dos SPFs

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Técnicas e técnicos administrativos em educação da UNILA tiveram boa adesão à Paralisação Nacional Unificada dos Servidores Públicos Federais (SPFs). Mesmo em teletrabalho, grande parte dos trabalhadores e trabalhadoras participou presencialmente das atividades propostas, o que demonstra um grau elevado de conscientização sobre a importância da luta entre os colegas que atuam na instituição.

Questão urgente para a categoria, a Reestruturação Administrativa, projeto controverso que vem sendo elaborado pela gestão da Universidade, foi pauta de uma reunião convocada pela Reitoria. O encontro, realizado na manhã do primeiro dia da paralisação, terça-feira (07), teve como principais encaminhamentos a retomada da mesa permanente de negociação entre o Sindicato e a Reitoria. 

Fernanda Pereira, coordenadora do Sinditest-PR.

“Esta é uma tentativa de melhorar o diálogo com a categoria e dar andamento às pautas locais, além disso, tratamos do apoio da reitoria, recomendando às chefias, a liberação dos servidores para participarem das atividades da paralisação nacional,” explicou a coordenadora Fernanda Pereira.

Durante à tarde, os TAEs discutiram a proposta de aprimoramento do Plano de Carreira, aprovada na última Plenária da Fasubra, pensando em formas de colaborarem com a mobilização nacional para agilizar o processo de negociação com o governo federal.

Na manhã do segundo dia de paralisação, as delegadas e os delegados de base da instituição também organizaram um café da manhã para recepcionar as novas técnicas e os novos técnicos administrativos em educação unileiros. Cerca de 30 servidores ingressaram na Universidade nos últimos meses. Além do acolhimento, a iniciativa objetivou proporcionar aos novos colegas uma conversa com os servidores mais antigos na instituição, buscando compartilhamento de experiências sobre a carreira e trajetórias na UNILA. 

“Problemas, receios, principais questões com relação ao papel dos TAEs nas IFEs; as relações entre as categorias que compõem este universo; possibilidades de crescimento pessoal e profissional que o PCC/TAE nos proporciona e principalmente a questão representatividade nestes espaços, a falta de paridade no ambiente das IFES, estes foram temas abordados, buscando o empoderamento de nossos novos colegas em suas carreiras”, afirmou Fernanda. 

Na tarde, a mobilização seguiu com um café comunitário e conversa entre a categoria sobre a importância do fortalecimento dos sindicatos, com novas filiações, nos momentos de mobilização nacional pela reestruturação da carreira e campanha salarial. 

“Se a lei hoje ainda limita nossa participação na vida política e acadêmica nas IFEs brasileiras, é só com os sindicatos fortalecidos que temos legitimidade para tensionar e lutar por ambientes mais participativos, representativos e verdadeiramente democráticos”, destacou. 

Confira as fotos da mobilização!

 

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