CHC: Categoria paralisa pela valorização da carreira e pressiona Reitor para que cumpra suas promessas

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Fortalecer, localmente, a mobilização nacional por melhores condições de trabalho, salários e pelo aprimoramento da carreira. Estes foram alguns dos encaminhamentos aprovados pelas técnicas e pelos técnicos administrativos em educação lotados no Complexo Hospital de Clínicas durante ato realizado ontem (08) em frente à instituição.

O protesto, organizado pela direção do Sinditest-PR em ocasião da Paralisação Nacional dos Servidores Públicos Federais (SPFs), contou com participação expressiva da base, além da presença de assessores do deputado federal Tadeu Veneri (PT), integrante da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas. Por meio de sua equipe, o congressista se comprometeu a defender, nesta instância, os interesses e reivindicações das servidoras e dos servidores técnicos e docentes.

Trabalhadores e trabalhadoras do CHC também deliberaram por uma agenda de mobilizações para cobrar o cumprimento das promessas do Reitor da UFPR Ricardo Marcelo, para que a resolução das pautas locais efetivamente avance. Questões importantes, como a volta da creche, do refeitório, do Ambulatórios dos Funcionários, bem como a institucionalização de uma política de combate ao assédio moral, estão entre as prioridades da categoria.

Coordenador Marcello Locatelli.

“Após o ato em frente ao hospital, marchamos até o gabinete do Reitor para pressionar a gestão da Universidade para que atenda as pautas locais, afinal foram promessas de campanha. Veículos da imprensa local, como a RICTV e a TV Bandeirantes, acompanharam a nossa mobilização. O Reitor não estava lá, mas conseguimos agendar a primeira reunião para o dia 17 de novembro, às 14h30. Para que todas e todos participem, vamos paralisar nossas atividades temporariamente, somente durante o período da discussão”, explicou o coordenador Marcello Locatelli.

Coordenador Antônio Neris.

“O Reitor e a Superintendente estão ferindo a nossa dignidade no HC, acabaram com as nossas conquistas no hospital. Vamos lutar para tirar a Claudete e para que a Reitoria atenda as pautas dos trabalhadores do hospital. A luta só está começando”, enfatizou o coordenador Antônio Neris.

Na avaliação da direção do Sinditest-PR, as 48 horas de paralisação tiveram resultados positivos não apenas no avanço das discussões trabalhistas, mas sobretudo no fomento do engajamento dos técnicos e técnicas enquanto categoria unida. Para os coordenadores da entidade, foram dois dias de muita luta. Na terça-feira (07), atividades da paralisação contemplaram manifestação no Aeroporto Internacional Afonso Pena para sensibilizar parlamentares acerca das demandas nacionais dos TAEs, panfletagem e concentração no pátio da Reitoria. No período da tarde, os trabalhadores paralisados participaram de maneira crítica do evento da Universidade em comemoração ao Dia do Servidor.

Coordenador Elis Regina Ribas.

“Há a percepção de que a base está voltando a aderir às atividades sindicais. Acreditamos que a pauta sobre o aprimoramento do PCCTAE tem o poder de unir novamente os trabalhadores após o período difícil que vivemos durante a pandemia e com os governos que apenas retiraram direitos”, finalizou a coordenadora Elis Regina Ribas.

Para valorizar a carreira e avançar nas pautas locais, é preciso lutar.

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Autor

Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR

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