Sinditest-PR e funparianos realizam ato em defesa dos empregos e do HC-UFPR

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Na tarde de ontem (3O), o Sinditest-PR e os trabalhadores da Funpar foram ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para tratar do processo de demissão dos funparianos que atuam no Hospital de Clínicas da UFPR (HC-UFPR).

No entanto o encontro não teve avanços objetivos. Isso porque o MPT diz que está de mãos atadas até 24 de novembro, data limite para a execução da decisão judicial que determinou a demissão em massa dos trabalhadores da Funpar.

Segundo o órgão, quem está com as demissões na mesa é o reitor da universidade. Por isso o sindicato convoca os trabalhadores para fazer forte pressão na reunião com o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, em 4 de novembro, às 16h.

Para o coordenador-geral do Sinditest-PR, Daniel Mittelbach, ainda há incertezas quanto ao desfecho desse caso. É preciso unir e mobilizar a categoria. “Ficou evidente que nossa ação precisa ser de pressão na universidade, pois é ela que está com a definição ou não do que vai ser feito”, explica.

Uma consequência imediata no HC-UFPR, caso se concretizem as demissões dos trabalhadores da Funpar, será a sobrecarga de trabalho dos servidores em Regime Jurídico Único (RJU) e dos empregados da Ebserh.

Isso reforça a necessidade de união de todos os trabalhadores, aqueles que estão em vias de serem demitidos e demais que serão ainda mais sobrecarregados. E, no final, tudo isso atingirá também a população.

Sinditest-PR e funparianos realizam ato em defesa dos empregos e do HC-UFPR

Agora é pressão para defender o emprego dos funparianos. Não há outra saída. O ato no Ministério Público do Trabalho foi mais uma etapa dessa luta. Vem mais pela frente!

Posted by Sinditest-PR on Thursday, October 31, 2019

Próximos passos

Toda a comunidade da UFPR precisa entender que a demissão dos funparianos irá impactar nas condições de trabalho de quem fica no HC. O que torna essa convocação para 4 de novembro ainda mais decisiva.

De acordo com a diretora do sindicato, Rosmara Pereira, os RJU, os da Ebserh e os funparianos precisam se unir: “Com a saída dos trabalhadores da Funpar, vão querer que trabalhemos 40 horas.

Mesmo implantando essa carga horária, eu duvido que os servidores consigam dar conta da demanda de atendimento que o HC precisa”.

Outro encaminhamento definido na tarde de ontem é que após a reunião em 4 de novembro, já no dia 5, haverá assembleia para definir os rumos dessa luta pela defesa dos empregos dos funparianos.

São mais de 500 trabalhadores que podem ser demitidos sumariamente, com um prejuízo incalculável na vida dessas pessoas, de suas famílias e no funcionamento do hospital.

Além disso, o impacto sobre o funcionamento do HC é significativo, podendo afetar o atendimento do hospital e de setores estratégicos, já que não há um plano anunciado pela UFPR para dar continuidade aos serviços que hoje são prestados pelos trabalhadores da Funpar.

Fonte: Sinditest-PR

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