Informe Jurídico: alerta sobre supostos valores a receber mediante pagamento de custas

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Uma nova tentativa de fraude foi registrada recentemente pelas técnicas e técnicos administrativos em educação que aguardam o pagamento de precatórios e requisições de pagamentos oriundos das ações coletivas do Sinditest-PR. Utilizando logomarcas de escritórios que já foram parceiros da entidade, os golpistas solicitam que os clientes façam depósitos bancários para a liberação de supostos valores. A prática, segundo alerta a assessoria do Sindicato, é ilegal.

“Não existem custas processuais para o levantamento de valores. Sempre que receberem propostas tentadoras, os TAEs devem, imediatamente, nos procurar. No atendimento, o jurídico vai verificar se existe mesmo algum valor a receber e, se de fato houver, iremos orientar as filiadas e os filiados quanto ao recebimento”, explica Alana Batista, assistente jurídica.

De acordo com as denúncias, dois números de telefone foram usados pelos estelionatários – um fixo (041)2626-5453, que aparentemente não existe, e um móvel (041)992699037, que também não está vinculado a nenhum escritório. Lembrando que mensagens, documentos e informações falsas podem ser enviadas de outros contatos, visto o dinamismo e a velocidade com que os criminosos se adaptam, desaparecem e incrementam as fraudes.

“Os golpistas copiaram a logomarca do escritório e passaram a mandar mensagens como sendo um comunicado. Ao final pedem para informar o recolhimento dos alvarás de liberação”, relatou Mauro Cavalcante, advogado que anteriormente assessorava o Sindicato e cuja banca permanece patrona de algumas ações.

Por fim, o Sinditest-PR orienta a sua base a sempre desconfiar de propostas que envolvam pagamentos – a recomendação é que as dúvidas sejam sanadas diretamente com a controladoria jurídica através do telefone 41 9811 0505 e que todas as tentativas de golpe sejam imediatamente comunicadas à direção.

“É importante que a categoria nos relate o que está acontecendo, só assim conseguiremos tomar providências”, finaliza o coordenador jurídico da entidade Marcello Locatelli.

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