Dica cultural: 3 livros para refletir sobre o feminismo decolonial

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Março é o mês que marca a força e resistência das mulheres. A data representa a luta diária e histórica de mulheres em diferentes épocas e contextos sociais. E para refletir sobre a igualdade de gênero, separamos dicas de leituras sobre o feminismo decolonial para ampliar ainda mais os debates deste tema importante. 

Por um feminismo afro-latino-americano
Escrito pela socióloga brasileira Lélia Gonzalez, precursora do pensamento decolonial no país, o livro é uma coletânea de materiais produzidos pela pesquisadora. A obra reúne textos de 1979 a 1994, período que marca a luta pela democracia no Brasil e demais países  da América Latina e Caribe. 

Irmã outsider: ensaios e conferências
A ativista Audre Lorde reúne no volume ensaios e poemas sobre as vivências enquanto uma mulher negra, lésbica, mãe, poeta e professora. No livro, Lorde convida o leitor a enfrentar os medos, romper com o silêncio e transformar a poesia em uma ferramenta de luta e ocupação de espaços. 

E eu não sou uma mulher?
O primeiro livro de Bell Hooks é um clássico da teoria feminista. O livro parte do discurso de Sojourner Truth, uma mulher negra escravizada, sobre a exclusão de mulheres negras e pobres nos movimentos sufragistas e abolicionistas de ativistas brancas. A obra então discute o sexismo e o racismo nos movimentos de direitos civis e feministas.

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