Ato unificado contra Temer e Reformas leva 3 mil às ruas em Curitiba

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Cerca de 3 mil pessoas foram às ruas de Curitiba protestar contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários que está sendo imposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer, nesta sexta-feira, 30 de junho, dia nacional de greve, paralisações e mobilizações. O ato unificado das centrais sindicais – CSP Conlutas, à qual o Sinditest é filiado, CUT, CGTB, CSB, Força Sindical, CTB, Intersindical, NCST e UGT – também reivindicou a realização de eleições Diretas Já.

A base do Sinditest se concentrou pela manhã na Praça Rui Barbosa, onde iniciou a agitação com músicas e falas para conscientizar a população sobre o impacto das Reformas Trabalhista e da Previdência. Em seguida, os(as) trabalhadores(as) seguiram em marcha rumo à Boca Maldita, distribuindo panfletos pelo caminho.

O ato unificado teve início ao meio-dia. Trabalhadores(as) de diversas categorias se somaram para exigir o Fora Temer e as Diretas Já. A coordenadora de Comunicação e Imprensa do Sinditest, Carla Cobalchini, representou o sindicato de cima do caminhão de som e falou que este momento, em que o presidente está fragilizado e com popularidade ínfima, é que a força da classe trabalhadora deve ser ainda maior para conseguir derrubá-lo de vez.

“O governo Temer não recuou, o governo Temer avança nas Reformas Trabalhista e da Previdência. E não tem remédio para esse governo a não ser tirá-lo do poder pelas mãos dos trabalhadores! Nós temos que continuar a mobilização. Hoje deveria ser um dia de greve geral, porque todos os trabalhadores estão sendo atingidos por essas reformas!”, defendeu a coordenadora.

Repressão covarde

Representando a CSP-Conlutas, o professor da rede estadual Rodrigo Tomazini fez uma fala, substituindo a coordenadora de Comunicação e Imprensa do Sinditest e membro da Executiva Estadual da CSP-Conlutas, Mariane Siqueira.

“Ela não pode estar aqui presente por causa das bombas que levou nos protestos contra o pacote de maldades do prefeito Rafael Greca. A Mariane está passando por uma série de exames, com suspeita de intoxicação química e até risco de hepatite por causa do gás que ela inalou na defesa dos trabalhadores municipais”, relatou Rodrigo, que falou sobre a importância da união e da luta da classe trabalhadora neste momento de ataques a direitos duramente conquistados.

Representantes de outras centrais salientaram ainda como os grupos fragilizados da sociedade vão sofrer mais o impacto das Reformas, como é o caso das trabalhadoras e das trabalhadoras negras.

Luta que segue

O coordenador geral do Sinditest, Carlos Pegurski, afirmou que o ato foi importante para marcar o dia nacional de paralisação, mas que a adesão e a mobilização deve ser massiva. “Para de fato derrubar Temer e barrar as Reformas, os trabalhadores e trabalhadoras precisam seguir no rumo da construção de uma greve geral, de uma greve muito maior”, analisou.

Luisa Nucada,
Assessoria de Comunicação e Imprensa do Sinditest-PR.

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