Ato contra EBSERH e privatização do SUS no RJ aponta para a luta unificada

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Caravana do Sinditest na concentração para o Ato que saiu da Praça da Cruz Vermelha – RJ.

Na última sexta-feira (06) foi realizado nas ruas do Rio de Janeiro o Ato contra a Privatização do SUS e a EBSERH. O Sinditest participou com uma delegação de três ônibus da mobilização chamada pela FASUBRA e que reuniu diversas entidades e organizações de todo o país.

Durante o ato o sindicato lembrou da luta contra a privatização do HC na UFPR, que acabou sendo feita usando força policial, com prisão de um militante e através de um golpe pelo telefone celular comandado pelo reitor Zaki Akel. “Travamos uma luta dura, mas a EBSERH foi aprovada de forma criminosa no Hospital de Clínicas. Isso só reforça nosso argumento de que a EBSERH é um crime contra a saúde pública, contra o trabalhador da saúde”, relatou Carla Coblachini, diretora do Sinditest.

O Ato no Rio de Janeiro tem importância central para engrossar e unificar as lutas que chamam o olhar da população para o ataque ao serviço público de saúde. Assim como ocorreu na maior parte dos HUs federais, a UFF e a UFRJ seguem resistindo a duras penas contra o assédio do Governo Dilma por meio da privatização com a EBSERH.

Para Rogério Mazola, representante da FASUBRA, o governo instalou um clima de terror com a EBSERH. “O governo que colocar um clima de que o hospital que não aderir à EBSERH vai ficar com recursos mais e mais estrangulados. Nós queremos dizer que os recursos para a saúde serão garantidos nas ruas com mobilizações por que não aceitamos o modelo que aponta para a privatização e duplas portas”, afirmou Mazola.

Caravana do Sinditest na concentração para o Ato que saiu da Praça da Cruz Vermelha – RJ.

Os trabalhadores também lembraram em suas falas dos ataques do governo federal com a edição das MPs 664 e 665, que retira direitos da classe trabalhadora, a reabertura do projeto de lei das terceirizações, as demissões em massa das montadoras e fábricas por todo o país, o corte de verba para educação e saúde e ao mesmo tempo em que promove o aumento dos juros, da inflação, das tarifas de água, energia e dos combustíveis.

Paulo Barela, da CSP-Conlutas, ressaltou que a presidente Dilma está movendo ataques violentos a classe trabalhadora para garantir os lucros dos empresários. “Nesse país vivemos uma escalada violenta de corrupção, mas isso não é nenhuma novidade por que o sistema capitalista se alimenta da corrupção. Tanto Dilma, quanto governos do PT, PSDB e todos os outros, pelos estados e municípios roubam a máquina pública para beneficiar os burgueses, os ricos e poderosos”, afirma.

Unificar as lutas e fortalecer a classe trabalhadora!

A luta feita servidores públicos do Paraná com a ocupação da Assembleia Legislativa foi fortemente lembrada e referenciada pelos movimentos que participaram do ato. É preciso unificar as lutas para vencer a lógica do lucro impressa pelos patrões e pelos governos burgueses. Além de estudantes e do movimento popular por moradia, diferentes categorias participaram da manifestação na sexta. Além de servidores públicos federais do Amazonas, Brasília, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, estavam presentes os petroleiros, trabalhadores da COMPERJ, garis, professores do estado do RJ, bancários. “É preciso que unamos as nossas forças e a resposta que nós temos que dar pras políticas do governo, dos empresários e dos capitalistas, é construir uma poderosa greve geral nesse país, que una a classe trabalhadora e para exigir seus direitos”, defende Barela.

Estudantes e trabalhadores de diversas categorias marcham lado a lado no RJ.

Veja as demais fotos do ATO na página do sindicato no Facebook: Sinditest Sindicato


ASCOM Sinditest

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