ALERTA: TAE, fique atento às tentativas de golpes que estão circulando

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Nas últimas semanas, o departamento jurídico do Sinditest recebeu denúncias sobre tentativas de golpes e suspeitas de práticas fraudulentas que estão circulando na praça e cujo alvo preferencial são servidores públicos, sobretudo os aposentados. “A gente sabe que nesse período de pandemia tudo tem sido resolvido por telefone ou pela internet, mas infelizmente tem gente que está se aproveitando dessa situação para passar os outros pra trás. Temos que ficar de olho aberto e desconfiarmos de tudo. Ouvimos na direção do Sindicato histórias de filiados que perderam todas as suas economias em segundos!”, conta Cida Oliveira, coordenadora do GT de Aposentados e Pensionistas.

O Sindicato orienta os seus filiados e filiadas a prestarem atenção nas informações abaixo e a sempre desconfiarem de cartas ou ligações prometendo dinheiro ou solicitando a confirmação de dados. “A medida principal é não entrar em contato com as supostas empresas, advogados, representantes, entre outros, e não passar dados pessoais ou assinar documentos que supostamente gerarão um ganho econômico considerável de origem desconhecida. Quando o servidor já está lesionado economicamente pela prática, ou concordou e assinou um contrato com os indícios de uma operação irregular no mercado, a orientação é de buscar autoridades competentes para investigação ou de resolução de conflitos do consumidor”, explica a assessoria jurídica do Sindicato.

Conheça as tentativas de fraude que estão em alta:

Restituição
Por carta, estelionatários estão tentando aplicar golpes contra servidores. O argumento utilizado no documento para atrair a atenção das vítimas é uma possível restituição de contribuições previdenciárias indevidas. Para liberar o pagamento, o servidor precisa pagar uma taxa e é orientado por telefone a fazer um depósito bancário. Cuidado, pois trata-se de fraude. Em março, o Sindicato já havia alertado a sua base sobre este tipo de armação. Clique aqui e confira mais detalhes!

Motoboy
Outra tentativa de golpe cada vez mais popular é a do motoboy. Nele, o golpista liga para a vítima se passando por gerente de banco, confirma os dados de quem está do outro da linha e afirma que o seu cartão de crédito foi clonado e que por isso será necessário que o plástico seja entregue quebrado ao meio para um motoboy. Antes, os bandidos solicitam que a senha do cartão seja digitada no telefone – por meio de programas espiões os estelionatários roubam os dados. Em outros casos, eles orientam a vítima a ligar para a central do Banco, porém não desligam a ligação, e a chamada permanece na linha do grupo, que intercepta tudo. Em resumo, em posse do chip do cartão, que mesmo quebrado mantém todas as informações da vítima, os criminosos realizam saques e compras, resultando em muito prejuízo ao trabalhador!

Crédito Consignado
Empresas que se dizem atuantes no mercado financeiro procuram servidores da ativa e também aposentados e oferecem contratos de investimento que chamam de “Cessão de Crédito”, “Gestão de Ativos” e ainda outros nomes. Como estratégia informam que muitos servidores já aderiram e chegam a citar nomes de colegas que realmente fizeram os contratos. Como condição de adesão ao contrato fraudulento o servidor é convencido a obter empréstimo consignado em um banco da sua escolha e repassar cerca de 90% do valor para essa empresa golpista, que promete devolver o valor “investido” em parcelas com juros atrativos. As parcelas de fato começam a ser depositadas na conta do servidor conforme previsão do “contrato” e isso perdura por um tempo para que o servidor pense que fez bom negócio, afinal está tendo rendimentos que permitem quitar a parcela do empréstimo consignado e ainda obter rendimento superior ao de mercado. O lucro é concreto no início e muitos acabam realizando novos contratos na intenção de aumentar o rendimento. Mas de forma repentina os valores deixam de ser depositados e o contrato é descumprido. Os servidores então tentam falar com a empresa para resolver e elas dão todo tipo de desculpa para o atraso no depósito das parcelas e inclusive convencem os servidores a assinarem contratos aditivos prometendo pagar as parcelas em atraso ao final, até que chega um momento que desaparecem e fica por isso mesmo. O prejuízo fica todo com o servidor, que é obrigado a continuar arcando com as parcelas do empréstimo consignado e não mais recebe qualquer rendimento. Mas infelizmente é apenas nesse momento que se percebe o golpe, mas já é tarde.

Essas empresas existem fisicamente, tem uma estrutura de atendimento organizada, sites na internet, estão nas redes sociais, mas isso dura apenas um tempo, até conseguirem lesar um número considerável de servidores e depois tudo desaparecem, não atendem telefone, fecham os estabelecimentos de atendimento e dificilmente são localizadas pela justiça para responder pela reparação dos danos causados.

Portanto, técnico-administrativo, desconfie! E repasse esta informação ao maior número de colegas.

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Autor

Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR

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