30 horas: COUN da UFPR decepciona e não vota processos de Jandaia e Palotina

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Os processos de 30 horas dos campi Jandaia e Palotina não foram votados na sessão do Conselho Universitário (COUN) realizada na manhã de segunda-feira (10), apesar de estarem na pauta. Por conta da extensão do ponto anterior, sobre o Sistema de Bibliotecas, a flexibilização da jornada não foi discutida.

Mesmo quando o presidente do Conselho abriu brevemente o ponto sobre as 30 horas, os diretores de setor pediram vistas de todos os processos. Agora, os conselheiros que pediram vistas têm o prazo de duas sessões do COUN para apresentar um relatório. O pedido de vistas apenas protela e dificulta a aplicação da resolução das 30 horas.
É importante lembrar que essa sessão do COUN contaria com a presença da Controladoria Geral da União (CGU). O Fórum dos diretores de setor articulou um pedido de participação da CGU, que foi acolhido pelo reitor. A presença do órgão de controle só foi suspensa porque o ponto sobre o SiBi se estendeu muito. No início da sessão, os(as) conselheiros(as) técnicos(as) pediram inversão de pauta para que o ponto das 30 horas fosse apreciado primeiro, mas o pedido foi indeferido.

Na avaliação da direção do Sinditest, existe um boicote à aplicação da resolução da flexibilização de jornada articulada pelos diretores de setor e que tem encontrado apoio da Administração da UFPR.

TCU notifica conselheiros

Parte da iniciativa dos conselheiros de protelar a votação das 30 horas é uma reação às notificações que o Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhou individualmente para cada conselheiro que participou da votação do programa Bolsa Sênior.

O TCU responsabilizou a universidade por todos os anos que o Bolsa Sênior esteve irregular. Diante disso, como as decisões sempre passaram pelo Conselho, o TCU preferiu responsabilizar individualmente os(as) conselheiros(as). Existe um paralelo entre o tema da Bolsa Sênior e os processos de 30 horas, porque os(as) membros do Conselho têm mostrado receio de ser individualmente implicados.
Essa postura do TCU é arbitrária, e passível de ser questionada, pois descaracteriza a natureza de coletividade da universidade.

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