Vereadora promete pressionar Prefeitura sobre vacinação no HC

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A coordenadora do Sinditest Palmira Donda participou de uma reunião realizada ontem (17) com a vereadora da Câmara Municipal de Curitiba Carol Dartora. Em pauta, a imunização dos trabalhadores e trabalhadoras do CHC que ainda não receberam a primeira dose da vacina contra a COVID-19. Alunos do diretório acadêmico de medicina, assim como a Superintendência do Complexo, também participaram do encontro, que teve por objetivo somar esforços para solucionar este problema. Hoje, 648 profissionais que atuam na maior instituição de saúde pública do estado permanecem sem perspectiva quanto ao cumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI), que prevê que funcionários da área da saúde sejam considerados grupo prioritário, pertencentes à fase 1.

De acordo com informes da gestão do Hospital de Clínicas, cerca de 300 residentes do curso de medicina estão sendo, desde ontem, vacinados. Por outro lado, a situação de 181 servidores e empregados públicos administrativos, 382 terceirizados, 16 colaboradores em licenças, e 69 em trabalho remoto, segue indefinida.  A Superintendência argumenta que todas as listas e documentos solicitados pela Secretaria Municipal de Saúde foram entregues dentro do prazo e que também tem questionado à SMS quanto à finalização da vacinação de todas as equipes do HC.

No início desta semana, a Justiça determinou a intimação do prefeito Rafael Greca e da Secretaria de Saúde Municipal para que respondam ao pedido garantia de vacina para os profissionais que atuam no Hospital das Clínicas. A decisão é uma primeira resposta judicial ao Mandado de Segurança Coletivo impetrado pelo Sinditest contra o prefeito Rafael Greca. “O mandato da vereadora Carol se comprometeu a fazer cobranças pelo Legislativo e a exigir por parte da prefeitura uma resposta concreta e coerente para esta questão”, afirmou Palmira.

O Sinditest continua se articulando politicamente e também por meio do Judiciário para assegurar que a ordem preferencial no plano de vacinação seja respeitada. “Esperamos que essa situação seja resolvida com urgência”, finalizou a coordenadora sindical.

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