Sinditest negocia isonomia de direitos para os(as) trabalhadores(as) Ebserh

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A coordenação do Sinditest juntamente com trabalhadores e trabalhadoras Ebserh esteve em uma reunião de negociação sobre as escalas de trabalho da categoria com a direção do Hospital de Clínicas, na manhã desta sexta-feira (4). O Sindicato defende que nenhum trabalhador extrapole sua jornada de 160 horas mensais, e que caso ocorra, sejam pagas horas extras. A direção do Hospital usa a métrica das 40 horas por semana, mas em um mês de mais de quatro semanas, os(as) trabalhadores(as) acabam fazendo mais que as 160 horas mensais.

No encontro, a que estavam presentes a superintendente Claudete Reggiani e a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Larissa Born, trabalhadores(as) da Ebserh expressaram seu descontentamento com as divergências de tratamento entre os vínculos empregatícios.

“O Sinditest fará uma análise jurídica desta questão e defendendo o seu entendimento, se não houver acordo com a EBSERH, moverá uma ação coletiva para todos os filiados e filiadas cobrando esta diferença. Exigiremos o pagamento retroativo dessas horas extras a partir da data de admissão desses(as) trabalhadores(as)”, explicou José Carlos de Assis, um dos coordenadores do Sinditest.

No último feriado, do Dia do Trabalhador, os(as) trabalhadores(as) da Ebserh atuaram normalmente e os Funpar e Reitoria trabalharam em regime de plantão.

“Enquanto novos concursados, temos uma dedicação muito forte de construção de uma estrutura melhor para o Hospital. Mas observamos uma diferenciação de direitos e benefícios entre os vínculos e isso causa muito desgaste, muito desânimo. Ao longo do tempo isso tende a ficar mais grave. Estamos caminhando para fechar o terceiro ano sem Acordo Coletivo de Trabalho, e não queremos isso”, disse o trabalhador José Renato.

Claudete e Larissa levantaram a questão da representatividade da categoria, atualmente dividida entre Sinditest e Sindisep. Esta questão está sendo negociada nacionalmente em Brasília, mas o Sinditest reafirma sua legitimidade na representação dos(as) trabalhadores(as) Ebserh, e continua organizando a luta dos funcionários lotados no Hospital de Clínicas.

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