Ratinho Junior fecha tudo, mas não pressiona governo federal por vacinas

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Em coletiva de imprensa realizada hoje (26), o governador Ratinho Junior anunciou que a partir deste sábado serviços não essenciais não poderão funcionar. Haverá toque de recolher das 20h às 5h e suspensão de aulas presenciais tanto em instituições públicas, quanto em escolas privadas, o que demonstra que os professores (as) estavam certos ao decretarem greve contra o retorno das aulas presenciais. A princípio as medidas que visam conter o avanço da pandemia de Covid-19 terão vigência até o dia 8 de março. A situação é crítica – o Paraná enfrenta o pior momento desde março, início da crise. O estado registra atualmente mais de 155.825 mil casos ativos, somente ontem foram 110 óbitos.

De acordo com o novo decreto, ficam proibidas a circulação em espaços e vias públicas durante o toque de recolher, bem como a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços públicos ou coletivos. Atividades religiosas poderão ser realizadas de maneira online, o delivery continua permitido. Na área da saúde o impacto é maior, com a suspensão por um mês das cirurgias eletivas.

Aliado de Bolsonaro, Ratinho Junior se omite em relação à política genocida adotada pelo Executivo Federal e já deu provas de que lado está. Ao não assinar a carta de governadores que exigia que a presidência negociasse insumos com outros países, contribuiu, deliberadamente, para que a situação que já era ruim se agravasse com a ausência de vacinas. “Ratinho apoia o governo federal, Bolsonaro, que é o principal negacionista responsável por não termos vacina. A resolução da crise econômica e social depende da vacina e o Governo Bolsonaro sabota esta solução, incentiva aglomeração e uso de medicação que não funciona, menospreza uso de máscaras, despreza a ciência”, afirma o coordenador do Sinditest-PR Evandro Castagna.

Vacina no CHC

Em relação à situação dos técnicos e técnicas lotados no Hospital de Clínicas que ainda não foram vacinados, o Sinditest informa que enviou um ofício ao Ministério Público solicitando informações sobre a auditoria das listas e cobrando providências para que a vacinação dos trabalhadores da saúde que ficaram pra trás aconteça o mais rápido possível.

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Autor

Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR

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