Paralisação no CHC: Após pressão dos trabalhadores, Superintendência recua sobre novo laudo de adicional de insalubridade

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Trabalhadoras e trabalhadores do Complexo do Hospital de Clínicas (CHC), RJU e com vínculo Ebserh, lotados nas farmácias do centro cirúrgico, do centro cirúrgico obstétrico e de misturas intravenosas, paralisaram as atividades nas respectivas farmácias, durante a manhã de ontem (18). Convocada pelo Sinditest-PR, a paralisação ocorreu em resposta ao laudo impreciso que gerou a suspensão do pagamento do adicional de insalubridade.

Max, coordenador do Sinditest-PR

“Só muda um laudo, assinado por um técnico, se mudou o ambiente de trabalho, o local ou o fluxo, que de fato interfira nos processos. E não teve nada disso. Então questionam o laudo anterior baseado em que? É muito arbitrário!”, declarou Máximo Colares, coordenador sindical.

Após a mobilização pelas unidades afetadas pelo corte, a direção sindical e os trabalhadores se reuniram com a gestão do hospital para cobrar um parecer sobre a inconsistência do documento e o retorno do adicional. A partir das deliberações da mesa, a gestão se comprometeu a revisar o laudo, com a participação da unidade afetada, e acordaram a definição de um horário, a ser indicado pelas equipes, para a realização das visitas técnicas.

Antonio Neris, coordenador do Sinditest-PR

“A gente quer resolver esta situação, não vamos aceitar o corte. O adicional de insalubridade é um direito dos trabalhadores e das trabalhadoras!”, declarou o coordenador Antonio Neris.

 

Entenda o caso
O novo laudo aprovado, e que está em vigência, não contempla a descrição exata das atividades desempenhadas diariamente nas unidades, o que suspendeu o grau de insalubridade, apesar das trabalhadoras e trabalhadores já terem registrado os procedimentos, via processo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI).

Além disso, técnicos relatam que não houve o acompanhamento adequado do Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (SOST) durante as perícias na Central de Misturas Intravenosas (CMIV), bem como no Centro Obstétrico (CO) e na dispensação.

Para os funcionários Ebserh, a prévia do corte já está prevista para o mês de janeiro. Os técnicos administrativos em educação (TAE) de vínculo RJU estão com o processo em fase de recurso pela Progepe, e ainda podem ser revertidos.

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