Série ‘Conheça a nossa categoria’: Elaine Cristina Cardoso Freitas, Técnica em Assuntos Educacionais na Seção de Capacitação e Desenvolvimento (SECADES) da UNILA

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A série de entrevistas com colegas Técnicos Administrativos em Educação continua. O projeto, desenvolvido pela Coordenação de Educação do Sinditest em parceria com a Comissão Interna de Supervisão de Carreira (CIS/UFPR), busca apresentar à comunidade acadêmica as diferentes ocupações, gerando empatia e solidariedade pelo trabalho desempenhado pelos diversos membros da categoria das nossas instituições. Por isso,  convidamos todos os técnicos e técnicas da nossa base a conhecerem  Elaine Cristina Cardoso Freitas, Técnica em Assuntos Educacionais na Seção de Capacitação e Desenvolvimento (SECADES) da UNILA. A profissional, que atua há 4 anos na instituição, conta nas linhas a seguir um pouco do seu dia a dia. Confira!

Qual é a sua formação profissional?

Sou mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento. Especialista em Informática Instrumental Aplicada à Educação, em Mídias Integradas na Educação, e em Métodos e Técnicas de Ensino. Graduada  em Sociologia e Pedagogia. Fui professora nos anos iniciais do Ensino Fundamental na SMED de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu. E professora de Sociologia no Ensino Médio e EJA pela SEED/Paraná.

Quanto tempo você atua no cargo na Instituição?

Em 2017 assumi como técnica em Assuntos Educacionais na UNILA, onde atuo na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, mais precisamente na área de capacitação e desenvolvimento dos servidores.

Como é a rotina na sua Unidade de lotação? 

Como já mencionado, eu atuo diretamente na Seção de Capacitação e Desenvolvimento – SECADES/PROGEPE da UNILA, minha rotina de trabalho é bem dinâmica, flexível e interdisciplinar e não possui fluxo único de atividades. Envolve o planejamento, a organização, o acompanhamento e a execução de diversas ações como: cursos de capacitação interna (que ocorrem na UNILA – abertura e finalização de turmas, controle de inscrições), controle e a liberação de participação em ações de capacitações externas (cursos e outros eventos que ocorrem em outras instituições), Levantamento de Necessidades de Desenvolvimento e Plano de Desenvolvimento de Pessoas, elaboração de instruções normativas, memorandos, e-mails, atendimento ao público (servidores TAEs e docentes), emissão de pareceres envolvendo solicitações para participação em ações de desenvolvimento com capacitação e colaboração técnica, Programa de Formação Continuada para Gestores, ações interinstitucionais envolvendo a Semana Integrada do Servidor (parceria com o IFPR, a Unioeste, a Receita Federal e a Prefeitura de Foz), entre outras.

Recentemente também passei a ocupar uma vaga como membro titular da Comissão de Ética na UNILA, o que pra mim é mais um motivo de comprometimento e envolvimento com as temáticas que envolvem os trabalhos da comissão.

Quais as principais atividades que no seu dia a dia são fonte de satisfação profissional e quais são as principais fontes de frustração?

De modo geral, meu trabalho me gera muita satisfação. Minha preferência é sempre pela parte mais dinâmica dos processos, especialmente no planejamento e nas tratativas para execução dos cursos.

Também faço parte de dois grupos de trabalho, um relacionado às Ações Afirmativas e outro como ação de extensão para levar informações sobre a UNILA e o ENEM para os alunos do ensino médio, e como já mencionado, da Comissão de Ética, essas atuações para além do meu trabalho diário na SECADES, também me trazem muita satisfação.

Sempre busco desenvolver meus trabalhos da melhor forma possível, com empatia e responsabilidade. O que às vezes gera frustração é que atuando na Gestão de Pessoas também significa lidar com questões burocráticas, seguir direcionamentos e atender a solicitações de órgãos do governo (que nem sempre concordamos, mas em muitos casos precisamos aplicar), e isso nem sempre é interpretado da melhor forma por todos.

Durante esse período de trabalho remoto, em decorrência da pandemia, surgiram algumas frustrações… principalmente por sentir falta dos colegas e da rotina presencial. O trabalho não é a mesma coisa, tenho a sensação de que questões simples se tornam mais complexas e que fazer tudo pela tela do computador nos torna muito mecânicos, robotizados… em algumas situações, impossibilitados de enxegar soluções e encontrar algumas respostas. Sigo buscando me reinventar, adaptar e com esperanças de que tudo isso acabe logo!

Como sua função/atividades se relacionam com o cotidiano da instituição?

As atividades da área em que atuo estão diretamente ligadas à todos os servidores TAEs e docentes da instituição, visto que envolve os afastamentos para participação em cursos e para qualificação profissional. Desta forma, se relaciona com o cotidiano da instituição de modo geral, pois pensar no desenvolvimento profissional e pessoal, na qualificação dos(as) servidores(as) é pensar no desenvolvimento da instituição. Minha atuação em comissão e nos GTs também se relacionam diretamente com toda a instituição e para mim, são uma forma de estar mais próxima da atividade fim da universidade.

Qual é a importância que você atribui ao desenvolvimento do seu trabalho?

Vejo o desenvolvimento do meu trabalho como algo muito importante. Eu gosto muito de trabalhar em equipe, estou sempre buscando me atualizar, ler mais, me inteirar dos temas que cercam a universidade e o serviço público de modo geral. Busco desempenhar minhas atividades com empatia, e atender as demandas que chegam até mim da melhor forma possível. Sigo aprendendo e tentando deixar o melhor de mim por onde passo. Para mim, ser servidora pública, técnica em educação, é um compromisso enorme, motivo de muito orgulho e símbolo de luta. Sigamos juntxs!

Para  saber mais sobre a atuação dos Técnicos em Assuntos Educacionais clique aqui e leia o excelente texto de Walêska Dayse Dias de Sousa na UFTM.

 

 

 

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Autor

Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR

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