Editorial: 2018, um ano de unidade de luta dos(as) trabalhadores(as)

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O ano de 2018 será um ano de disputa intensa entre os projetos da Classe Trabalhadora e os Projetos dos banqueiros e patrões. E não é apenas pelo fato de ser um ano de eleições nacionais (Presidência, Senado, Câmara, Governadores e Assembleias Legislativas). Os principais desafios continuam os mesmos: enfrentar as medidas do Governo de Michel Temer que destroem as condições de vida dos trabalhadores.

Desde que o ilegítimo assumiu o país, vem tentando aprovar a Reforma da Previdência, se utilizando de campanhas midiáticas falaciosas, atacando os serviços e servidores públicos, e culpando a população pela crise econômica. O governo inventa dados sobre o déficit e tenta ganhar o apoio dizendo que haverá economia de gastos públicos e retomada do crescimento econômico.

Temer já demonstrou que consegue comprar os votos de muitos parlamentares, quando das votações sobre suas investigações. Agora, esses deputados e senadores têm o interesse imediato no voto dos trabalhadores e trabalhadoras nas eleições de outubro, e por isso teremos que utilizar esse cenário para pressionar cada um deles para que não votem a favor de Temer. Teremos que fazer muita pressão.

O mais importante é mostrar que mesmo depois de ter sofrido vários ataques, como com a EC 95 (teto dos gatos), Terceirizações, Reforma Trabalhista, a classe trabalhadora não deixará que novos ataques sejam aprovados, e ainda exigirá revogação de todas as medidas de Temer. Para isso, é preciso que as direções das grandes centrais sindicais, federações e confederações, reeditem a greve geral que ocorreu em abril de 2017. E dessa vez será necessário mais força, maior adesão, para que assim possamos pressionar Governo e parlamentares que certamente estão pensando dia e noite nas eleições de outubro.

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