Categorias dos TAEs resiste e paralisa contra o Governo Temer

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Foi pequena a adesão das demais categorias à paralisação convocada pela Fasubra para o dia de hoje, 02 de agosto. No Paraná, as servidoras e os servidores técnicos em educação, representados pelo Sinditest, cruzaram os braços em protesto ao Governo Temer, às Reformas da Previdência e Trabalhista, ao PDV e a favor de eleições diretas para a Presidência.

“Não podemos ficar parados. Precisamos fazer alguma coisa, ir para as ruas. Uma andorinha só não faz verão. Os sindicatos agora precisam se fortalecer para derrubar esses ataques aos trabalhadores e trabalhadoras. É preciso mobilização. O Sinditest, um sindicato historicamente de luta, mobilizou a sua categoria para parar. Mas e os outros? E as Centrais?”, questionaram as funcionárias e funcionários paralisados.

Concentrados desde às 9 horas da manhã na sede administrativa do sindicato, os trabalhadores e trabalhadoras que aderiram ao movimento paredista esclareceram dúvidas com a assessoria jurídica da entidade sobre o PDV – Programa de Demissão Voluntária para o funcionalismo, lançado na semana passada pelo Governo Federal. Na oportunidade, os(as) servidores(as) puderam  entender melhor as artimanhas desta medida provisória, que na prática representa o fim dos serviços públicos.

“Os ataques estão vindo de todos os lados. Percebemos no Hospital, na Universidade, um clima derrotista. As pessoas estão desacreditadas, desmotivadas. Tem o corte de ponto, o PDV, o desmonte do serviço público e a desvalorização da nossa profissão. A gente não pode deixar a peteca cair. É muito triste chegarmos nesta situação”, lamentam os(as) trabalhadores(as).

Ainda no período da manhã, os(as) grevistas debateram estratégias de resistência aos ataques do governo e articularam novas ações. À tarde, a programação do dia de greve contempla uma análise da denúncia contra o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva na Câmara dos Deputados. Os televisores do Sinditest estarão sintonizados na transmissão ao vivo da sessão. Todos as trabalhadoras e trabalhadores estão convidados a assistirem juntos a votação.

Unila

Em Foz do Iguaçu, servidores e servidoras da UNILA panfletaram contra a extinção da Universidade, ameaçada por uma emenda aditiva à MP 785/17, que tem por objetivo alterar a lei de implementação da UNILA (12189/10) e criar em seu lugar a Universidade Federal do Oeste do Paraná – UFOPR.

Brasil

Nacionalmente, foram registradas manifestações em vários estados. Em Pernambuco, o SINTUFEPE/UFRPE e o movimento estudantil da universidade convocaram a comunidade acadêmica contra o golpe na estatuinte da instituição. Em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a categoria participou de uma roda de conversa com a administração da UFSM.

Os trabalhadores e trabalhadoras de Juiz de Fora, em Minas Gerais, fecharam a Reitoria da UFJF logo pela manhã. Já em Sergipe, houve panfletagem e diálogo com estudantes, técnicos(as) e docentes.

Luta continua

A luta agora continua com a mobilização da classe trabalhadora para uma greve geral. A direção do Sinditest entende que somente a união das diversas categorias será possível barrar as medidas que retiram direitos e precarizam a vida da população.

Assessoria de Comunicação e Imprensa Sinditest-PR

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