Base aprova greve para o dia 28 em assembleia geral

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Foi aprovada por unanimidade a participação da base do Sinditest na greve geral do dia 28 de abril contra as reformas do governo Temer, em assembleia geral da categoria, realizada na manhã desta quarta-feira (12), no pátio da Reitoria da UFPR. A paralisação será nacional e incluirá trabalhadores(as) de diversas categorias, das iniciativas pública e privada.

A data foi eleita pelas centrais sindicais em conjunto, que se unificaram para combater a retirada em massa de direitos que está sendo imposta com as reformas da Previdência e Trabalhista e com o projeto de terceirização irrestrita.

Os encaminhamentos aprovados para a construção do dia 28 foram: realização de panfletagens e passagens nos setores de trabalho; restauração do Comando de Greve da paralisação de 2016; panfletagem no terminal do Sítio Cercado neste sábado, às 10h; criação de uma comissão de convencimento da comunidade externa do Hospital de Clínicas; produção de mais camisetas Fora Temer; organização de carona solidária para o dia 28; e participação de caravana a Brasília, caso seja organizada uma nova ida.

Também foi aprovado que sejam realizadas manifestações e mobilizações pela implementação da jornada de 30 horas na UFPR.

Vamos parar o Brasil

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Presente à assembleia, o coordenador geral da FASUBRA Gibran Jordão informou que a orientação da entidade é que a greve seja organizada pela base, com realização de comitês de mobilização.

“Com esse cenário de ataques, podemos chegar ao próximo semestre sem concurso RJU, sem nem concurso EBSERH. Pode ser que tudo seja terceirizado. Já é tudo possível de terceirizar. Uma geração inteira pode ficar sem acesso à aposentadoria. Se não conseguirmos construir um 28 de abril maior que o 15 de março, não vamos conseguir mudar a correlação de forças. É greve no dia 28 e nenhum recuo neste momento!”, afirmou Gibran.

Disputa de consciência

Com a unidade entre todas as categorias de trabalhadores(as), a possibilidade de barrar os ataques de Temer é concreta, garantiu a coordenadora de Comunicação do Sinditest Carla Cobalchini.

“Se nós apertarmos, se nós pressionarmos, a chance de barrar essas reformas é real! O dia 28 será maior que um movimento só do funcionalismo público ou só do sindicalismo. Temos chance real de questionar esse governo e a postura desse Congresso. E não tem negociação! Não queremos sentar em mesa pra negociar! Queremos a retirada desses projetos!”, enfatizou a coordenadora.

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Com a possibilidade de retrocedermos 100 anos nos direitos trabalhistas, dando marcha à ré na história e retornando às condições de 1917 – é o que está colocado com a Reforma Trabalhista e a “flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) –, a unidade é fundamental, reforçou o coordenador de Organização por Local de Trabalho Youssef Ali. “Não podemos nos dar ao luxo de nos apegar às divergências. Temos que colocar as divergências de lado e unificar nossas forças contra essas reformas.”

Fique atento(a) às redes sociais do Sinditest, onde será divulgada a programação da greve do dia 28 de abril.

Luisa Nucada,
Assessoria de Comunicação e Imprensa do Sinditest-PR.

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