Assembleia geral: técnicos(as) não vão abrir mão das 30 horas

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Na primeira assembleia geral após a revogação da resolução COUN 12/37 que trata da flexibilização da jornada na UFPR, foi aprovada a realização de uma campanha em defesa das 30 horas, na manhã desta terça-feira (23), no Anfi 100, na Reitoria da UFPR. A campanha começará com as seguintes ações de luta e, caso a decisão do COUN não seja alterada, se iniciará a construção de greve para 2019:

– Realização de uma reunião com comissões locais e delegados de base, na sede administrativa do Sinditest, na segunda-feira, dia 29 de outubro, às 14h.

– Solicitação à Reitoria de toda documentação e relatórios dos órgãos de controle, CGU e TCU, sobre uma suposta ameaça de “não aprovação” das contas da UFPR colocados como “motivo” para revogação da resolução 12/17. Publicizar os documentos.

– Construção de carta de exigências à Reitoria a ser produzida em reunião com a presença do Sindicato, membros das comissões locais, delegados de base e representantes de base, cujo objetivo é cobrar a reconsideração da decisão do último COUN. No dia 31 de outubro será feita a entrega do documento.

– Realização de um dia de lutas na próxima reunião do COUN, marcada para o dia 08 de novembro, com campanha de mobilização nas bases e em defesa da autonomia universitária.

– Cobrar do Reitor a realização de COUN temático sobre as 30 horas no Hospital de Clínicas.

– Providência de medidas jurídicas por meio da FASUBRA contra a Instrução Normativa 02, do Mpog.

– Realização de consulta junto à comunidade universitária com o tema das 30 horas nas universidades.

– Cobrar pela revogação da Resolução 34/12-CEPE (jornada docente) e ordem de serviço 001/2016-GR (libera docentes FG e CD4 de bater ponto) para adequar à Instrução Normativa 02.

A abertura da Assembleia contou com presença da assessoria jurídica do Sinditest na figura do advogado Marcelo Trindade, que prestou esclarecimentos sobre o tema.

Eleições

O segundo ponto de pauta foi um debate político sobre as eleições para presidente do Brasil. Foi aprovada por unanimidade a redação de uma nota política do Sinditest contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), rechaçando qualquer possibilidade de voto. A deliberação se deu devido ao perigo que sua candidatura representa aos direitos dos trabalhadores e contra a manutenção dos serviços públicos, além de se caracterizar como um político de cunho neofascita que em diversas vezes ameaçou os movimentos sociais, sindicais e políticos de repressão. Nesse sentido, a categoria apontou para orientação ao voto no candidato Fernando Haddad (PT) e à defesa das liberdades democráticas.

 

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