Assembleia aprova prestação de contas para o exercício 2017

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Em assembleia realizada nesta quinta-feira, dia 29, os trabalhadores e trabalhadoras da base do Sinditest aprovaram, por unanimidade, o balanço e as demais prestações de contas do Sindicato analisadas e apresentadas pelo Conselho Fiscal.

De acordo com o balancete relativo ao exercício de 2017, a receita operacional bruta da entidade neste período foi de R$ 3.215.144,25. Já a receita líquida, que inclui as devoluções de mensalidades e contribuições sindicais dos(as) funcionários(as) da Funpar, foi contabilizada em R$ 3.166.594,27. Deste valor, 34% foi comprometido com a folha de pagamento e impostos.

Os gastos operacionais atingiram o valor de R$ 3.242.935,59, o que resultou num déficit de R$ 76.341,32. Os empréstimos no valor de R$ 116.500,00 foram quitados e o Sindicato segue, portanto, sem dívidas remanescentes de 2016.

Para a diretoria colegiada, o último ano exigiu que as categorias respondessem o Governo com muita mobilização e luta e, consequentemente, investimentos. “No segundo semestre, fomos surpreendidos com o projeto que extinguia a UNILA e o campus Palotina da UFPR. Nesta campanha, o Sinditest foi pioneiro e jogou todo o seu peso político e financeiro para reverter o processo, obtendo grande vitória com a retirada do projeto de lei”.

A gestão destaca ainda as mobilizações da Greve Mundial de Mulheres no dia 8 de março, os diversos dias de luta realizados a partir do chamado unificado das centrais sindicais, a caravana a Brasília contra a reforma trabalhista e a greve geral, em 30 de junho.

Chequinho

Na avaliação do Conselho Fiscal, o “chequinho” continua dando prejuízos que se acumulam, apesar da orientação do Conselho e do posicionamento da auditoria feitas nas contas da entidade.  O grupo sugere, no parecer apresentado, o fim destes convênios nas atuais condições e a criação de novos, desde que tragam benefícios tanto para os filiados e filiadas quanto para o Sindicato.

Benfeitorias

Reformas nas sedes de Shangrillá e Itapoá, no sistema hidráulico e de esgoto da sede administrativa, resolução de problemas estruturais e burocráticos do dia a dia da entidade. Para a direção, tudo isso justifica os demais gastos do exercício analisado, segundo o relatório apontado.

Além disso, a diretoria afirma que cumpriu com a determinação da última assembleia de prestação de contas pela compra imediata de um novo automóvel em substituição ao antigo, que acumulava gastos com manutenção e, consequentemente, com o aluguel de carros para possibilitar as viagens ao interior.  “A proposta apresentada naquela assembleia foi a de compra de um carro do tipo “Doblô” ou semelhante e, quando realizamos os orçamentos, optou-se pela compra de um Oroch, R$ 20 mil mais barato. Ressaltamos que o compromisso desta direção é sempre garantir o zelo e a conservação do patrimônio da nossa entidade sindical, sem comprometer as lutas por direitos da categoria e da classe trabalhadora”.

Clique aqui e confira o parecer do Conselho Fiscal na íntegra.

Silvia Cunha

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