Veja como foram as mobilizações dos TAEs nos diversos campi da UTFPR durante a Greve Nacional da Educação

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Em várias cidades do Paraná, os servidores técnico-administrativos dos campi da UTFPR se somaram ao movimento nacional em defesa da educação pública na última quarta-feira (15).

Saiba como foi a Greve Nacional da Educação na Universidade Tecnológica:

Curitiba

Na capital, os TAEs da UTFPR aderiram ao ato unificado que tomou conta da Praça Santos Andrade durante toda a manhã e o início da tarde.

Ao lado de 20 mil pessoas e junto ao Sinditest-PR, os servidores técnico-administrativos saíram do Prédio Histórico da UFPR rumo ao Centro Cívico, onde se localiza a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) e o Palácio Iguaçu, sede do governo do estado.

Medianeira

Já os TAEs do campus Medianeira se mobilizaram em Foz do Iguaçu, a cerca de uma hora de distância. Os trabalhadores se uniram aos colegas da Unila, que participaram de uma ação massiva no Terminal de Transporte Urbano (TTU) para dialogar com a população sobre os cortes orçamentários implementados pelo governo Bolsonaro.

De lá, os 6 mil manifestantes seguiram pela Avenida Juscelino Kubitscheck – uma das mais importantes da cidade – entoando palavras de ordem e carregando cartazes e faixas em defesa da educação, da ciência e da tecnologia.

O ato terminou no início da noite na Praça da Paz, na região central.

Guarapuava

Em Guarapuava, a concentração para o ato unificado começou no início da manhã, quando a categoria se reuniu com o restante da comunidade acadêmica, movimentos sociais e outros setores da sociedade na Praça 9 de Dezembro.

O grupo promoveu uma grande ação de panfletagem no centro do município. Os materiais entregues à população informavam sobre a gravidade dos cortes do Governo Federal e seus impactos no funcionamento das instituições de ensino, desde pagamento de contas de energia e pessoal terceirizado nas universidades públicas até a aquisição de mobiliário e livros didáticos para a educação básica.

Os manifestantes também conversaram com os pedestres, mostrando que o Governo Federal está usando isso como forma de chantagem para conseguir a aprovação da Reforma da Previdência. A estratégia do governo é usar a educação como moeda de troca para que a população aceite a Reforma da Previdência sem questionamentos.

À noite, o movimento estudantil promoveu uma roda de conversa sobre os desafios para o futuro da luta pela educação pública.

Santa Helena

No campus Santa Helena, que teve R$ 906.309,28 bloqueados pela decisão do Governo Federal, os servidores técnico-administrativos também se mobilizaram.

Ao lado de estudantes e professores da UTFPR da região, os TAEs paralisaram suas atividades e denunciaram o desmonte da educação pública e as dificuldades que serão enfrentadas pela universidade se os cortes não forem revertidos. O grupo utilizou cartazes e faixas para fortalecer a mobilização nacional.

Cornélio Procópio

Em Cornélio Procópio, a categoria participou de um ato unificado com outros trabalhadores da educação no Coreto do Calçadão, que se localiza na principal avenida da cidade.

Ao lado de professores de todos os níveis de ensino e do movimento estudantil, os TAEs participaram de uma panfletagem que elucidou os reais objetivos que estão por trás da intenção do governo de estabelecer um modelo educacional sem autonomia e sem liberdade na construção do conhecimento.

Ao fim da tarde, uma audiência pública sobre o tema foi realizada no pátio do campus da UTFPR.

Pato Branco

Os trabalhadores de Pato Branco se manifestaram na Praça Presidente Vargas, em frente à Igreja Matriz.

Além de denunciarem o sucateamento das instituições públicas de ensino, os servidores da região também estenderam faixas contra a Reforma da Previdência, reafirmando o direito da categoria – e de toda a classe trabalhadora – a se aposentar com dignidade.

“Alguns municípios estabeleceram seu próprio cronograma de manifestações por conta de especificidades do calendário da UTFPR no interior, mas todos estão comprometidos com a luta em defesa da universidade pública. Os técnicos são uma categoria de luta, e estão desempenhando um papel muito importante na atual conjuntura”, ressaltou a coordenadora-geral do Sinditest-PR Claudia Nadin.

Fonte: Sinditest-PR

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