Teletrabalho na UFPR: entenda o processo de implantação

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O projeto piloto do teletrabalho já começou a ser aplicado em algumas instituições federais e para tirar as dúvidas dos TAEs de como está o andamento na UFPR, o Sinditest-PR preparou uma série de materiais explicando o processo. 

“Conforme recomenda a Fasubra, precisamos levar em consideração as nossas especificidades de trabalho e as conquistas do plano de carreira. Da mesma forma que nos organizávamos para reivindicar várias outras demandas, precisamos fazer com o teletrabalho. Ele agora é parte dessa luta para preservar e assegurar o máximo de direitos e avanços aos técnicos administrativos em educação”, comenta o coordenador jurídico Marcello Locatelli.  

Por meio das instruções normativas e decretos disponibilizados pelo Governo Federal, como a IN 65, o Conselho de Planejamento e Administração (Coplad) já regulamentou o programa de gestão na modalidade teletrabalho. O programa vem sendo disciplinar, e segue as regras estabelecidas pela Resolução 16/22, que está de acordo com o Decreto 11072, publicado paralelamente à decisão. Portanto, é possível dar continuidade ao processo, o que coloca a Universidade na fase de implantação do teletrabalho. 

Nesta primeira etapa, foi instituída uma comissão de implantação do programa, responsável por detalhar as atividades e os processos e entrega de relatórios. Somente após a finalização da etapa de implantação, dá-se início ao período de ambientação, cuja duração deve ser de seis meses. Sobre este período, o Pró-Reitor da PROGEPE Douglas Ortiz destaca que é preciso dedicação de todos os envolvidos para a aprovação do programa nas demais unidades.

“Os demais trabalhadores que não entrarem no período de ambientação, não vão ficar à margem desse processo. A ideia é que a comissão de implantação acompanhe o período, precedido de um treinamento para os servidores e as chefias. Com isso, vamos poder entrar em contato com as chefias das demais unidades e setores para esclarecer as dúvidas, e assim preparar a comunidade para o ingresso do teletrabalho”, explica Ortiz. 

O programa de gestão consiste em um modelo de mensuração das atividades realizadas pelos seus participantes, com foco nas entregas e nos resultados da qualidade do serviço prestado à sociedade. Para isso, é necessário a incorporação de um sistema ou software que controle a produtividade, gere relatórios e acompanhamento. Para a realização do plano piloto na Universidade, a AGTIC optou pelo SUSEP, software homologado pelo Ministério da Economia.

“É importante lembrar que esse é um sistema que não foi desenvolvido pela Universidade e a gente não consegue manter. Portanto, é interesse da instituição desenvolver um sistema próprio, que é a solução que eu recomendo”, revela o diretor executivo da AGTIC, Valmir Pereira 

Segundo o diretor, o software foi adotado apenas para viabilizar a rápida introdução do teletrabalho na instituição. O SUSEP é um modelo simples e acessível que conta com uma versão web.

Confira as principais perguntas e respostas sobre a implementação do teletrabalho na UFPR!

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