Sinditest-PR pressiona e direção do CHC suspende movimentações no TMO

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Diretores do Sinditest-PR e membros da categoria participaram na última segunda-feira, 6 de junho, de uma reunião com representantes da Divisão de Enfermagem e da direção do Complexo Hospital de Clínicas. Em pauta, a movimentação de unidade de forma compulsória de técnicas e técnicos administrativos em educação lotados no ambulatório de Transplante de Medula Óssea (TMO). Segundo denúncias, as transferências forçadas estão preocupando as equipes, que buscaram o Sindicato na tentativa de reverter a situação.

“Da parte da gestão foi feito um dimensionamento em várias unidades, que constatou que em algumas havia muitos enfermeiros, caso do TMO. Conforme relatos da administração, existe uma carência de profissionais com nível superior em outras áreas, principalmente no centro cirúrgico e UTIs, e uma das alternativas foi remanejar essas pessoas para esses locais”, explicou Máximo Dias Colares (Max), Coordenador de Administração e Finanças do Sindicato.

 De acordo com o dirigente sindical, o Sindicato sempre defendeu que as movimentações aconteçam somente com o consentimento das trabalhadoras e dos trabalhadores envolvidos, visto que existe também uma demanda voluntária de trabalhadoras e trabalhadores que desejam movimentar para outras unidades.

“Há uma fila muito grande de movimentação dentro do hospital, muitas pessoas estão querendo ir para outras unidades e não conseguem. Esses processos já estão aí durando vários anos e a fila simplesmente não anda ou anda muito pouco”, ressaltou Max.

 Durante a reunião, as enfermeiras do TMO explicaram à direção do hospital que a maioria dos profissionais do ambulatório tem pós-graduação, mestrado e doutorado na área, ou seja, constituíram o seu saber profissional para atuação neste campo específico. Ademais, pesa também nesta decisão o vínculo criado com os colegas de trabalho.

Diante do exposto, a gestão do CHC optou por suspender temporariamente as movimentações dos funcionários do TMO.

“A direção do hospital está conversando com o Sindicato e com as trabalhadoras para encontrar a melhor solução para resolver alguns impasses em termos de dimensionamento, mas que não envolva as trabalhadoras do TMO”, afirmou Max.

 Ele completa: “Precisamos também rever a questão contratual da empresa EBSERH, porque a gente vê que muitos dos problemas que têm acontecido são por falta de concurso público. A empresa EBSERH não cumpriu com as promessas feitas na época da contratualização, principalmente em relação aos concursos e são essas vagas que estão fazendo falta hoje. Precisamos de mais vagas em concursos e de um Conselho Universitário temático para discutir esse tema”. 

O Sinditest-PR acompanha de perto a questão.

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Autor

Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR

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