Reitor da UTFPR recebe pauta local da greve

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O reitor da UTFPR, Carlos Cantarelli, recebeu na manhã de quinta-feira, 23, a pauta local da greve dos técnicos administrativos da universidade. O documento tem 24 reivindicações. O reitor não estipulou um prazo para que a mesa de negociação seja aberta, mas disse esperar que esse trabalho seja iniciado ainda em agosto. “A minha primeira resposta é esta: vou fazer o mais rápido possível, mas prefiro não estabelecer um prazo agora”, disse.

A pauta havia sido aprovada pouco antes, na assembleia geral que aconteceu no saguão da UTFPR. Entre outras coisas, os trabalhadores pedem a instituição da jornada semanal de 30 horas para todos os servidores, incluindo aqueles que têm função gratificada; extensão da gratificação por reconhecimento de saberes e competências (RSC) aos técnicos; redimensionamento de vagas e abertura de concurso público, além da flexibilização das regras para mudanças de setor; a liberação de pelo menos 10% dos técnicos para cursar a pós-graduação; paridade de representação nos órgãos colegiados; e a extensão dos subsídios do Restaurante Universitário para os trabalhadores terceirizados. Veja a pauta completa aqui.

“Há vários pontos que não têm impacto financeiro e podem avançar, como a realocação dos servidores entre os campi. Precisamos estabelecer critérios para isso”, argumentou Carlos Pegurski, técnico da UTFPR, na reunião com Cantarelli.

Os servidores também solicitaram que a reitoria da UTFPR se posicione sobre a pauta nacional de greve.

Greve em construção

Durante a assembleia de quinta-feira, os grevistas foram informados que mais um setor da UTFPR aderiu à paralisação: o setor de telefonia, que tinha adesão de 30%, agora está totalmente parado.

Um dia antes, na quarta-feira, 22, técnicos administrativos do setor Agrárias, da UFPR, fizeram uma votação simbólica e por unanimidade optaram pela greve.

Na semana passada, os funcionários da unidade de recolhimento de amostras laboratoriais do Hospital de Clínicas também pararam.

“Isso significa que a nossa greve não está estagnada, está em construção”, avaliou Youssef Ali, da diretoria do Sinditest-PR.

Sandoval Matheus,
Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR.

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