Reitor da UFPR se compromete a resolver crise do Ambulatório dos Funcionários

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Para Ricardo Marcelo, Reitor da UFPR, a solução para a crise do Ambulatório dos Funcionários (AF) do Hospital de Clínicas é refazer a Casa 1, usando o prédio da UFPR na Avenida Ubaldino do Amaral. Este foi o entendimento a que a Administração chegou em reunião realizada com a direção do Sinditest e com funcionárias do AF, na manhã desta quinta-feira (15). Também estavam presentes a superintendente do HC, Claudete Reggiani, e a gerente administrativa, Mônica Silveira.

O atual local onde se encontra o AF é insalubre, tem aluguel de R$ 28 mil mensais e já teve data para ser desocupado várias vezes, mas renovações de contrato foram sendo feitas, postergando o problema.

Segundo o reitor, o uso do Edifício Prof. Dr. José Munhoz De Mello, na Ubaldino do Amaral, depende de como será feita a ocupação do câmpus Teixeira Soares, no Rebouças. Este impasse, de acordo com Ricardo Marcelo, será resolvido no mês de março, quando a Reitoria fará uma proposta institucional de ocupação do novo câmpus em uma sessão do Conselho Universitário.

A estrutura física, porém, é somente um dos problemas do AF. Trabalhadoras do local que compareceram à reunião relataram falta de médicos, principalmente clínicos gerais. Atualmente, só há um clínico geral realizando atendimento no AF. Um médico de outra especialidade, um ortopedista, faz as vezes de clínico para dar conta da demanda.

Faltam também auxiliares para os(as) profissionais de saúde. Uma odontóloga presente à reunião contou que trabalha sozinha, sem nenhum auxiliar de dentista. Antes, auxiliares de enfermagem faziam o serviço, o que já não era ideal. Mas no momento, não há trabalhadores(as)desse cargo disponíveis. Um novo concurso para a contratação de RJU será feito, mas a situação é um impasse, disse o Reitor, pois Temer extinguiu milhares de cargos com seu decreto do início do ano, incluindo o de auxiliar.

Outra queixa é a recusa de atendimento na Unidade Referenciada, o setor que atende trabalhadores(as) do HC em casos de emergência. Uma funcionária em início de infarto já teve atendimento negado no local. Claudete e Mônica garantiram que isso não voltará a acontecer.

Quanto à retirada de vagas para especialidades, mais um problema levantado, o Sinditest afirmou que não aceitará retrocessos, e que é importante que o encaminhamento para especialidades seja garantido pela Administração. O AF já está há cerca de dois anos sem ginecologista, sendo que a maioria dos(as) trabalhadores(as) do HC é do sexo feminino.

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