Não foi por falta de avisos e de luta, muita luta. Diversas denúncias foram feitas acerca de experiências desastrosas verificadas em hospitais universitários de todo o país administrados pela EBSERH. Enfim, o cenário não era nada tranquilo para que a UFPR cegamente aderisse à Empresa ainda que, com gestão compartilhada. A quem interessava este acordo?
Fato é que, apesar de todo o repúdio apresentado não somente por trabalhadores, mas também por estudantes e população usuária do Hospital de Clínicas, a adesão à EBSERH foi aprovada. Detalhe: por telefone, debaixo de bombas de gás lacrimogênio, e com a conivência de um grupo expressivo de conselheiros.
Sem Alternativas?
É verdade que, na época, o HC já precisava de mais recursos humanos e materiais. No entanto, em nenhum momento, Governo e/ou Reitoria propuseram alternativas para enfrentar o problema. Campanha como a que agora é feita, envolvendo toda a sociedade paranaense para obter recursos para o HC, não foi nem cogitada. Além disto, foi totalmente ignorada a autonomia universitária que a UFPR tem e que poderia ter barrado a entrega do HC para a EBSERH.
Para concretizar esta ideia fixa de que só a adesão à esta Empresa salvaria o HC, falsas promessas foram feitas e amplamente divulgadas. A Reitoria garantia que uma gestão compartilhada permitiria a ampliação no número de leitos, que os materiais básicos em constante falta seriam permanente disponibilizados, enfim, foram palavras vãs.
Agora, passados quase dois anos da adesão (28 de agosto de 2014), a comunidade universitária é surpreendida com campanhas do tipo “SOS HC”, “Anjos do HC”, entre outras. Nada contra as campanhas. A questão é: precisou o HC ficar à mingua, para constatarem que a EBSERH não é solução para os problemas do Hospital de Clínicas. Grande parte da comunidade universitária já sabia disso, tanto que resistiu bravamente, até o dia que ficará para a história, quando a votação para a adesão à Empresa foi feita de forma sorrateira, antidemocrática, via telefone.
Clima de Insegurança
Não bastasse a questão do número reduzido de leitos, falta de equipamentos e materiais básicos como luva e seringa, também outro problema gravíssimo é a situação de insegurança e de fragilidade de pacientes. Muitos trabalhadores têm adoecido, se sentindo impotentes por não conseguirem realizar o seu trabalho com a dignidade que a população merece. Além disso convivem diariamente com a perspectiva de um desemprego.
O HC está na UTI, mas os trabalhadores continuarão lutando contra essa política privatista que precariza o atendimento à população e o trabalho. Pela valorização e fortalecimento do SUS, da educação pública, gratuita e de qualidade!
A Direção.
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