Trabalhadores das UTIs do HC continuam em greve

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Por unanimidade os trabalhadores decidiram em Assembleia Geral Extraordinária de Greve na manhã de hoje que não irão se retirar do movimento paredista, conforme recomendou a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, na terça (16). Na ocasião a promotora Eloisa Helena Machado sugeriu que 100% dos leitos das UTIs voltassem a funcionar, medida que vai contra o direito de greve dos trabalhadores.

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A assessoria jurídica do Sinditest detectou que a direção do hospital apresentou dados que não representam a realidade de leitos fechados nas UTIs. “A direção do hospital e a universidade falsearam os dados dessas condições para colocar nas nossas costas uma culpa que não é nossa. Não aceitamos a acusação de que os leitos estão fechados por conta da greve”, afirmou Carla Cobalchini, diretora do sindicato.

Os trabalhadores do HC em greve têm seguido à risca as escalas de trabalho para respeitar o mínimo de 30% de serviços essenciais, como o da UTI, funcionando. A servidora Renil Aparecida Covalski trabalha na Unidade de Terapia Semi-Intensiva e afirma estar em greve por condições justas de trabalho. Ela reclama que a quantidade de funcionários não dá conta da demanda de pacientes. São sete auxiliares uma enfermeira que têm que dar conta de 16 leitos, sendo seis desses com respiradores mecânicos. Nesses casos os pacientes são mais pesados, o que dificulta o atendimento. “De tempos em tempos as coisas ficam piores. Os pacientes são tão complexos que passa do horário de trabalho às vezes e não tem nem como ajudar os colegas”, desabafa.

Adriana Possan
Assessoria de Comunicação do Sinditest

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