Greve Geral: TAEs da UFPR vão às ruas em defesa da seguridade social e universidade pública

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No dia 14 de junho, mais de 45 milhões de trabalhadores em pelo menos 300 cidades brasileiras aderiram à Greve Geral contra a Reforma da Previdência. Em Curitiba, mais de 30 categorias compuseram um ato unificado que levou milhares de pessoas às ruas.

Nesse dia de luta, os servidores técnico-administrativos da UFPR se mobilizaram não “apenas” pela defesa da seguridade social, mas em defesa das universidades públicas e do Hospital de Clínicas.

Mais do que os locais de trabalho da categoria, essas instituições são indispensáveis para o desenvolvimento do país e estão sendo duramente maltratadas por um longo histórico de descaso e sucateamento que escalou de uma forma sem precedentes na atual conjuntura.

Para o coordenador-geral do Sinditest-PR, Daniel Mittelbach, os TAEs atenderam ao chamado para a Greve porque sabem que a Reforma da Previdência irá acabar com o direito a uma aposentadoria digna.

“A proposta do jeito que foi apresentada por esse governo vai aumentar o tempo de trabalho para que as pessoas possam se aposentar e ainda corre o risco de retirar do Governo a obrigação de também contribuir com a sua parte na Previdência. Querem passar a conta para os trabalhadores e nós não podemos aceitar isso”, destacou.

Programação

Às 7h30, os TAEs começaram a se concentrar no pátio do campus Reitoria, onde o Sinditest-PR já aguardava a categoria com um café da manhã reforçado, à altura do dia de manifestações.

A mobilização do turno da manhã ficou à cargo de apresentações musicais, com performances críticas aos desmontes que estão em curso no país, e do carro de som do sindicato, que denunciava os impactos dos ataques à educação pública.

Por volta das 12h, a categoria seguiu em uma caminhada chamada de Marcha da Educação, ao lado de estudantes e docentes. O movimento percorreu as ruas da região convidando a população a ir às ruas para defender a universidade pública. Com faixas, músicas e gritos, os manifestantes defendiam os serviços públicos e deixavam claro que não irão aceitar os cortes orçamentários que podem interromper as atividades nas instituições federais de ensino.

A marcha foi até a Praça Santos Andrade, onde milhares de trabalhadores já se concentravam para o ato unificado. Lá, foi possível ter a certeza de que a pauta pela educação foi incorporada por grande parte das pessoas que aderiram à Greve Geral. Inúmeras faixas lembravam que o movimento era pela Previdência Social e pelas Universidades.

O ato percorreu a região central, passando pelas ruas Marechal Floriano Peixoto e XV de Novembro, até ser encerrado na Boca Maldita.

Fonte: Sinditest-PR

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