Especialidades são cortadas do Ambulatório dos Funcionários

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Há cerca de seis meses, os trabalhadores e trabalhadoras do Hospital de Clínicas (HC) perderam o atendimento de reumatologia, pneumologia e gastroenterologia, especialidades que foram cortadas do Ambulatório dos Funcionários (AF) sem mais explicações. Além disso, o AF está sem profissional de ginecologia há pelo menos dois anos.

Quem relata o quadro é a técnica em enfermagem Rita de Cássia Caetano. Segundo ela, também está faltando clínico geral. “Tínhamos quatro clínicos. Dois aposentaram e um está de licença médica desde setembro. O ortopedista que trabalha de manhã está tendo que atender metade do tempo como clínico geral, mas não é obrigação dele”, conta. A situação ocorre há aproximadamente cinco meses.

Quanto à ginecologia, as trabalhadoras têm de ir à casa 3 para serem atendidas. “Essa especialidade tiraram e nunca mais colocaram de volta. Agora já cortaram mais três, reumato, gastro e pneumo, sem nenhum parecer. Se não brigarmos, vamos perder mais, e uma vez perdido, não recupera”, preocupa-se a técnica.

Carteirinhas

Além da falta de especialidades, um novo problema preocupa os trabalhadores e trabalhadoras do HC desde o dia 15 de dezembro. Uma chefia tem orientado a não fazer mais carteirinhas para dependentes dos(as) funcionários(as), que também têm direito a atendimento no AF.

“Não existe nada escrito, não tem uma regra formal, mas estão questionando a carteirinha para os dependentes. E estão mandando ir para a casa 3 para pegar uma cartinha do clínico geral. Isso não tem lógica, nunca foi feito assim”, diz Rita. Ela afirma que os(as) funcionários(as) do AF estão esperando a gerente administrativa Mônica Evelise Silveira voltar de férias, para verificarem se esta nova orientação terá validade.

O Sinditest já havia solicitado uma reunião com a Reitoria por meio de um ofício para tratar do assunto, que não foi resolvido com a direção do Hospital. A UFPR não respondeu o ofício. “Estamos cobrando e tomando as providências cabíveis, porque se trata do descumprimento de um dos termos do ACT da Funpar”, diz a coordenadora de Aposentados e Pensionistas Maria Aparecida de Oliveira.

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