Dia da Mulher foi marcado pela luta contra a Reforma da Previdência

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Mulheres da base e da coordenação do Sinditest participaram do ato em Curitiba

Na última sexta-feira (8) mulheres do mundo inteiro saíram para lutar pelos seus direitos. Em Curitiba, cerca de 7 mil mulheres foram as ruas e o ato foi marcado por temas como a Reforma da Previdência, salários igualitários, violência doméstica, feminicídio e pelo questionamento “Quem matou Marielle?”

Marielle foi lembrada também no ato organizado pelas mulheres negras, que aconteceu no cruzamento das ruas Marechal Deodoro com a Marechal Floriano Peixoto. Uma placa “Rua Marielle Franco” foi colocada sob as placas com o nome dos marechais.

As mulheres da base do Sinditest participaram e ajudaram a fortalecer a marcha. Mariane Siqueira, coordenadora de administração e finanças do Sindicato e integrante da Frente Feminista, esteve a frente da marcha juntamente com outras mulheres da frente que coordenaram o ato. Para Mariane o ato marcou o início da luta contra a Reforma da Previdência “Além das pautas específicas sobre nós mulheres, lutar contra esse ataque do governo Bolsonaro deve mostrar o caminho da resistência pela classe trabalhadora. Esperamos que esse dia tenha ajudado a mobilizar também para o 22 de março, primeiro dia de luta unificado contra a Reforma da Previdência”.

Rosaninha Silva, uma das novas coordenadoras gerais eleita e ainda não empossada do Sinditest também esteve no ato e endossa importância do dia da mulher “para muitos o 08 de março é um dia qualquer, mas não para as mulheres. É um dia em que lutamos por nós, lutamos por quem acha que não precisa lutar ou por quem não pode lutar” afirma.

Juçara Maleoni, representante da base e trabalhadora da Funpar, também esteve na marcha e avalia positivamente o resultado. “O nosso 08 de março foi forte, encorpado com vozes amplificadas pelos cartazes, faixas e discursos que proclamam a liberdade da mulher, do seu corpo e das suas escolhas. Um grito de mudança em cada olhar, nas mãos entrelaçadas, nas faixas estendidas. Esse dia foi a marcha pela igualdade de direitos, do não julgamento de nossas opções. Seremos muitas a cada manifestação”!

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