Crise na UFF: sem salários, terceirizados bloqueiam entrada do Gragoatá

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Terceirizados na entrada da UFF: solidariedade de estudantes, docentes e técnicos 

Estudantes, docentes e técnicos apoiam manifestação em frente ao campus da UFF em Niterói

Os salários não foram depositados e os trabalhadores terceirizados bloquearam a entrada do campus Gragoatá da UFF, em Niterói, na manhã desta sexta-feira (13). Estudantes, em sua maioria, técnicos e docentes também estão no local e apoiam os manifestantes.

“O salário é o principal, mas têm várias outras coisas, como a alimentação”, disse uma das trabalhadoras terceirizadas que trabalha na limpeza da universidade. Como ela, a maioria dos que protestam são da empresa Luso Brasileira, mas há também terceirizados da Croll e da Vpar – todas as três não pagaram os salários de fevereiro.

A situação dos terceirizados é o aspecto mais visível da crise que se instalou nas universidades federais em decorrência do ‘ajuste fiscal’ do governo Dilma Rousseff, que busca economizar recursos para fazer superávit fiscal e pagar juros e rolar dívidas públicas.

De acordo com os trabalhadores, o objetivo é sair em passeata e percorrer os demais campi da instituição em Niterói. O ato, por enquanto, se concentra na entrada do Gragoatá. A empresa não informa aos trabalhadores quando pagará o salário. Eles temem que se repita o que ocorreu com o 13º salário, pago com quase dois meses de atraso.

Os docentes decidiram em assembleia, realizada na quinta-feira (12) pela Aduff-SSind, pelo total apoio aos terceirizados. O Sintuff. Sindicato dos técnicos, também declarou apoio.

Por Hélcio Lourenço Filho / Foto: arquivo

Fonte: ADUFF

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