Confasubra: Delegados e delegadas de base participam pela primeira vez e fortalecem luta dos TAEs

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A nova geração de trabalhadores e trabalhadoras da nossa base já se demonstra bastante engajada com as demandas das técnicas e dos técnicos administrativos em educação e participa ativamente das atividades sindicais, como grupos de trabalhos (GTs), assembleias, plenárias, congressos, entre outros eventos e mobilizações da categoria. 

No XXIV CONFASUBRA, realizado entre os dias 17 e 21 de maio, em Brasília, novos representantes da base marcaram presença no Congresso como delegados e delegadas do Sinditest-PR e avançaram na construção de suas recentes jornadas sindicais, de luta e defesa dos TAEs. 

A técnica administrativa Fernanda Pereira é delegada de base da UNILA e antes de participar do CONFASUBRA teve sua primeira experiência em um encontro nacional em março, na Plenária da Fasubra. No Congresso, além da presença nos GTs, também contribuiu com a relatoria e coordenação das mesas. 

Embora seja um momento intenso, visto que as mesas de discussões são longas, além dos embates das correntes que compõem a Fasubra, para a delegada Fernanda, atuar como representante dos TAEs no Congresso que reuniu mais de mil pessoas, foi uma contribuição “incomparável” em sua carreira. 

“Foi um aprendizado muito grande! Fazer a relatoria foi um desafio porque a gente enquanto TAEs, delegados que compõem a Fasubra, o Congresso, nós estamos todos do mesmo lado, a gente tá lutando pela carreira, buscando melhorar as nossa condições de trabalho enquanto técnicas e técnicos em educação, mas ali dentro a gente sabe que cada corrente tem suas especificidades, então o embate é muito intenso e muito forte”, relata Fernanda. 

Sobre a realização da relatoria, a delegada defende que é uma oportunidade de exercitar as habilidades sociais, de mediação e de respeito. Além do mais, é muito significativo acompanhar as defesas das teses e deliberações no CONFASUBRA. 

“Eu acho que todo mundo deveria ao menos uma vez na carreira passar por isso. No dia a dia no trabalho, estamos muito distante desse universo da luta sindical, quando a gente participa vemos na prática a luta acontecendo, e se não tiver esses grupos, se a gente não se organizar e se movimentar dessa forma, a gente é esmagado pelo sistema, e não consegue avançar e progredir enquanto categoria”, afirma.

O delegado de base da UNILA Diógenes Bolwerk avalia que participar do Confasubra é uma experiência de aprendizado democrático. “No Congresso foram apresentadas as teses que nortearão a Fasubra no próximo triênio. Participei do Grupo de Trabalho no qual defendemos a tese do Coletivo Travessia e TAES na Luta. Toda a tese foi apresentada e defendida, mas destaco as discussões sobre carreira; aposentados e LGBTQI+ como centrais no Grupo de Trabalho que participei”, comenta.

Diego Medeiros do SiBi/UFPR atua como delegado de base do Sinditest-PR desde dezembro de 2022 e explica que a missão dos delegados e delegadas é representar e defender os interesses da base nas universidades federais. Além disso, buscam melhores condições de trabalho para os TAEs, valorização profissional e qualidade na educação. 

Ainda no começo de sua mobilização como delegado, Diego já participou como representante do Sindicato no GT Nacional de Raça e Etnia da FASUBRA. “Por meio de debates e propostas de resoluções, buscamos traçar caminhos para a superação das desigualdades e a promoção de políticas mais inclusivas e igualitárias para a categoria em consonância com as discussões que permeiam a sociedade sobre a pauta da desigualdade”, destaca.

Para a TAE Letícia Ribas do Setor Litoral/UFPR, a experiência em participar como delegada no Congresso foi única em sua carreira profissional. “Ver e entender que TAEs de todo o Brasil enfrentam os mesmo problemas e buscam soluções por vezes parecidas e por outras até mais interessantes, me fez querer continuar a lutar pela nossa carreira e me motiva a instigar mais colegas”, comenta a delegada.

Letícia, que já havia participado da Plenária Virtual da Fasubra,  participou dos GTs no congresso. Presencialmente é outra dinâmica de interação e destaca a importância do contato direto com as ideias defendidas pelos colegas de outras teses e regiões do país. A técnica também fez uma fala durante as apresentações de propostas. Confira a fala da Letícia no vídeo seguir:

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Autor

Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR

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