No dia 19 de abril, técnicas e técnicos administrativos em educação e diretores do Sinditest-PR que compõem a Comissão de Negociação da Unila participaram de uma reunião com a Reitoria da instituição para discussão do acordo final sobre o registro de ocorrência do controle de frequência relacionado aos dias 31 de março, 07 de abril e demais datas de paralisações e eventos sindicais da categoria. Na oportunidade, os TAEs defenderam a deliberação da assembleia, que reivindica que os dias paralisados não sejam descontados. Segundo a gestão, que acatou a sugestão apresentada, não haverá corte de ponto – no entanto, a compensação das horas não trabalhadas é obrigatória, visto que esta é uma determinação legal que deverá ser cumprida por meio de capacitações, atividades de desenvolvimento ou através da reposição das tarefas represadas – esta última opção, mediante plano firmado entre o servidor ou a servidora, a chefia e a Comissão de Negociação.
“Estamos satisfeitos com esta resolução. Nosso principal objetivo, que era evitar a penalização dos trabalhadores e das trabalhadoras, foi atingido. Mais do que isso, temos agora respaldo para organizarmos nossas mobilizações”, afirmou Warner Lucas, coordenador do Sinditest-PR.
Conforme determina o acordo firmado com a Unila, as ações de capacitação serão realizadas segundo o Plano de Desenvolvimento de Pessoal – PDP, sob a responsabilidade da PROGEPE; já as atividades de desenvolvimento ocorrerão sob a organização da Comissão de Negociação e do Sinditest-PR. Todas as formas de compensação deverão ocorrer fora da jornada normal de trabalho.
Os demais pontos da pauta local também foram respondidos e discutidos na referida reunião e, neste momento, estão sob análise da Comissão para a elaboração das contrapropostas que serão apresentadas à Reitoria nos próximos dias. O Sindicato acompanha de perto a questão.