Categoria aprova Fundo de Greve

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Em assembleia geral realizada hoje (28), técnicas e técnicos administrativos em educação (TAEs) aprovaram, por ampla maioria, a organização do fundo de greve.  Na ocasião, a categoria também aprovou a criação de uma comissão financeira, no Comando Estadual de Greve, para realizar a prestação de contas, gerenciar, administrar e fiscalizar o fundo. 

A assembleia ainda contou com informes e encaminhamentos, entre eles a realização de um ato na próxima quarta-feira, dia 03. 

“Espero que todos que fazem parte do comando ou que quiserem se somar à construção do movimento, compareçam segunda-feira aqui na tenda, às 9h, para organizar um ato bem expressivo no dia 03. A gente precisa ser visível para a UFPR, UTFPR, Unila, CHC e para toda a sociedade. Não é nenhum gestor que vai dizer que não podemos gritar aqui, dentro dos setores, ou em praça pública. A gente faz o ato que a categoria quer!”, afirmou a coordenadora sindical Elis Ribas. 

 

Como funcionará o Fundo de Greve?
O fundo é um recurso financeiro destinado, exclusivamente, às ações, materiais e os demais custos da mobilização, a fim de garantir a manutenção da luta das trabalhadoras e trabalhadores. 

O caixa será estabelecido por meio de uma contribuição de + 0,5% do vencimento básico dos TAEs filiados ao Sinditest-PR o que corresponde a meia mensalidade sindical. É importante destacar que a taxa do fundo de greve não é uma cobrança permanente, e só ocorre enquanto houver paralisação. 

Após o fim da greve, a taxa é suspensa. Em caso de valores que permanecerem no caixa, o orçamento será congelado e só poderá ser utilizado, com a deliberação da categoria, para as próximas mobilizações.

 

Ação da Ebserh contra a greve
A greve está mantida. A qualquer momento poderá haver decisão do juiz.

O Sinditest-PR realizou a manifestação de defesa do direito de greve das trabalhadoras e trabalhadores RJU do CHC, visando afastar qualquer ilegalidade. Na ação judicial, a Ebserh quer o fim da greve no hospital. A direção sindical repudia a atitude absurda da empresa, considerando que 2/3 dos profissionais com vínculo Ebserh não estão em greve.

Até o momento, não há nenhuma decisão do juiz. O Sindicato se mantém vigilante à situação, logo que houver novas informações, comunicará a todos e todas.

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