UTFPR Apucarana terá Conselho de Câmpus

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A tomada de decisões na UTFPR Apucarana promete ser mais democrática e participativa a partir do segundo semestre deste ano. O local terá um Conselho de Câmpus, um órgão consultivo com representação das três categorias: técnicos(as), docentes e estudantes. É o terceiro câmpus da UTFPR a conquistar um órgão consultivo local.

O Conselho de Câmpus tem o objetivo de democratizar a tomada de decisões nas políticas de ensino, pesquisa, extensão, pós-graduação e administração geral. O regulamento do Conselho foi elaborado por uma comissão formada por uma representante do Sinditest, a técnica Michele Luvison, e por representantes da Comissão Interna de Supervisão (CIS), do sindicato dos(as) docentes, das diretorias, coordenações e direção geral.

O documento está sendo apreciado pelo diretor de câmpus, Marcelo Ferreira da Silva, e será publicado no segundo semestre. “Será a primeira experiência nestes moldes que teremos no câmpus, que já possui 10 anos. Ainda não atende totalmente o anseio da nossa categoria, já que o Conselho será consultivo e não deliberativo, e também não haverá, ainda, participação paritária. Mas já é um avanço na democratização dos espaços colegiados”, afirma Michele.

Após a realização das indicações dos membros, o regulamento prevê a participação de três técnicos(as) administrativos(as), sendo dois(uas) eleitos(as) por seus pares e um(a) indicado(a) pelo Sindicato.

Pato Branco

Pato Branco foi o primeiro câmpus da UTFPR a ter Conselho local, instituído há quatro anos, em abril de 2013. “Estamos no segundo mandato, e vamos eleger os(as) novos(as) representantes dos(as) técnicos(as) agora no segundo semestre. Toda decisão do câmpus passa pelo Conselho. Decisões orçamentárias, como distribuir vagas de técnicos administrativos, por exemplo. Então é uma forma mais democrática de tomar decisões”, conta a técnica Ana Paula Oliveira.

O Conselho da UTFPR Pato Branco também não é paritário. Técnicos(as), docentes e estudantes têm direito a dois representantes cada. No entanto, Ana Paula encara a existência do órgão como muito positiva.

“De certa forma, faz parte de uma luta geral histórica pela democratização. E quando podemos aplicar isso é uma grande vitória. Dar voz diante dos processos decisórios da universidade é dar poder aos técnicos(as) e valorizar os(as) mesmos(as).”

Campo Mourão

A UTFPR Campo Mourão foi o segundo câmpus a ter órgão consultivo local, chamado de Conselho de Gestão. “Ele subsidia as decisões nos âmbitos orçamentários, de planejamento estratégico e de políticas gerais”, conta o técnico Osmar Pereira Gomes Filho, delegado de base e ex-representante da categoria no órgão.

O Conselho foi instituído em setembro de 2013 e tem reuniões trimestrais. Tampouco é paritário, e os(as) técnicos(as) têm direito a uma cadeira. “É bom para a categoria porque podemos votar. Podemos manifestar nosso posicionamento, trazer informações do Sindicato, levar demandas dos técnicos. Discutimos e damos encaminhamentos”, diz Osmar.

Segundo ele, a configuração do Conselho foi feita para que todos possam participar e opinar na gestão.

Luisa Nucada,
Assessoria de Comunicação e Imprensa do Sinditest-PR.

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