Unila: categoria elege número máximo de delegados de base

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Em assembleia realizada na última quinta-feira (14), técnicas e técnicos administrativos em educação (TAEs) lotados na Unila escolheram, democraticamente, sete novos delegados de base da instituição — Carlos Alexsander Benitez, Carlos Berger, Elvis de Siqueira, João Pedro dos Santos Venditto, Jonatas de Paula Camargo e Otávio Augusto Costa, além da delegada Suzana Mingorance. O grupo se soma aos colegas Sandra Regina Rodrigues Bolwerk, Sandra Aparecida Zotovici e André de Souza Macedo, cujos mandatos ainda estão em vigor.

Além dos informes da coordenação sindical e da última assembleia geral realizada em Curitiba, também foram discutidas questões relativas à carreira e à conjuntura política, debate conduzido pelos membros da direção do Sindicato Fernanda Pereira, Rômulo Bassi, Marcello Locatelli e Avelino Domingos. Problemas específicos da instituição, como o assédio moral e as diversas formas de violência identificadas dentro da Universidade, também foram pautados no encontro. A categoria elegeu ainda dois novos representantes TAEs para a Comissão Permanente de Flexibilização de Jornada: André Macedo e Jonatas de Paula Camargo.

Fernanda Pereira, coordenadora do Sinditest-PR.

“Foi uma assembleia muito produtiva. Houve participação efetiva, mesmo com a maioria dos técnicos em PGD. Foi um sinal muito positivo preenchermos todas as vagas para delegados de base com pessoas que já se mostraram, nesse momento, bem engajadas e preocupadas com as nossas pautas”, ressaltou a coordenadora Fernanda Pereira.

 Durante à tarde, os pontos abordados com a categoria foram levados à reitoria e à PROGEPE. A agenda com a gestão contou com a participação do vice-Reitor Rodne de Oliveira Lima, do então Pró-Reitor de Gestão de Pessoas Diógenes Alencar Bolwerk, da direção do Sinditest-PR e também dos delegados e delegadas de base. 

“Essa reunião foi, na verdade, a primeira rodada da mesa de negociação permanente, uma conquista para fazer avançar as nossas pautas dentro da Universidade”, explicou Fernanda.

Confira abaixo os principais encaminhamentos:

 Reforma Administrativa

“Trouxemos a demanda de participação dos técnicos na Comissão que foi instaurada na Unila, hoje composta somente por membros da gestão. Explicamos que a paridade, inclusive, é uma pauta nacional de luta da Fasubra. Entendemos que todas as comissões que afetem temas sensíveis aos TAEs precisam ser paritárias entre a gestão e o Sindicato para que tenhamos mais transparência”, pontuou Fernanda.

 Em 15 dias, a Reitoria apresentará uma resposta sobre a participação dos TAEs no GT da Reforma Administrativa de forma paritária entre gestão e sindicato. A administração também se comprometeu em garantir a participação de técnicos indicados pelos representantes de base nas comissões, GTs e outras instâncias de pautas relevantes para a categoria.

 

Valorização da carreira
A discussão sobre a valorização da carreira é um assunto que preocupa as trabalhadoras e trabalhadores unileiros. Na instituição, o processo de avaliação dos técnicos ainda é individualizado, ao contrário de outras Universidades, que adotam a metodologia 360 graus, onde todos se avaliam.

“Somos avaliados de cima para baixo, não tem avaliação entre os pares, não tem avaliação da equipe, não tem avaliação da chefia. Então, é um processo que ainda precisa evoluir muito”, destacou a coordenadora Fernanda.

As progressões também não são automáticas: “a PROGEPE avisa quando está perto de vencer, mas é um processo que a gente tem que ir lá e fazer sozinho. Não há nenhuma campanha de incentivo”, explicou a dirigente sindical.

Como encaminhamento desta questão, será estabelecida, em até 30 dias, uma comissão paritária para discutir as demandas que versam sobre a carreira TAE, incluindo a avaliação de desempenho, política de capacitação, progressão automática, entre outros.

 

Outros pontos

Rapidamente, ao final da reunião, foram discutidas a importância dos seguintes temas:

  • Celeridade dos PADs relacionados aos casos de assédio: “solicitamos à reitoria da UNILA apoio para que os processos de assédio já instaurados pela Corregedoria da UNILA andem de forma mais rápida. A gestão informou que já realizou uma conversa, neste sentido, com a Corregedoria da UNILA, mas que as unidades responsáveis gozam de sua autonomia”.

  • Reserva dos valores para pagamentos de GECC pela macrounidade que demande bancas com previsão de pagamento na programação orçamentária anual da UNILA: “ficou acordado que o assunto será tratado junto à PROPLAN, visto que a proposta orçamentária anual deve ser enviada ao CONSUN nos próximos 15 dias”.
  • Possibilidade de um espaço físico para convivência e organização da categoria, sob responsabilidade do Sinditest-PR: “esta demanda tem possibilidade de realização, pois é do interesse da gestão de constituir um espaço de convivência para os servidores”, finalizou Fernanda.
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Autor

Assessoria de Comunicação do Sinditest-PR

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