A direção do Sinditest-PR entregou ontem (27) ao presidente da Andifes, reitor Ricardo Marcelo (UFPR), o Manifesto pela Democracia nas Universidades Públicas Federais, elaborado pelas técnicas e técnicos administrativos em educação (TAEs). O ato ocorreu durante a reunião do conselho pleno da Associação, no Salão Nobre do Prédio Histórico da UFPR.
O manifesto defende o fim da lista tríplice e reivindica, sobretudo, a paridade de voto entre técnicos, estudantes e docentes nas consultas eleitorais para escolha de reitores e reitoras, direções de setor, chefias dos departamentos e coordenadores dos colegiados nas Universidades.
Antonio Neris, coordenador-geral.
Para o coordenador-geral do Sindicato, Antonio Neris, a paridade não pode ser esquecida neste momento. “Todas as categorias constroem a Universidade Pública. A paridade é a garantia para que o voto de todas tenha o mesmo peso e, assim, a democracia seja de fato assegurada”.
Fim da lista tríplice com voto paritário!
Na ocasião, a representante da Direção Nacional da Fasubra Mariane Siqueira, coordenadora do Sinditest-PR, também cobrou a isonomia entre as categorias e um posicionamento mais efetivo dos reitores e reitoras na defesa da democracia universitária, em vista da carta entregue pela Andifes ao Ministro da Educação, Camilo Santana, no dia 12 de julho.
Mariane Siqueira, coordenadora do Sinditest-PR
“A gente não podia deixar de apresentar aqui para vocês que nós consideramos a minuta elaborada tímida. Uma timidez bastante grande em relação a defesa da paridade. Nós temos uma legislação muito mais avançada nos IFs, inclusive com a possibilidade de técnicos exercerem cargos de direção, e essa é reivindicação que fazemos pela Fasubra, de que a gente tenha além do voto paritário, a isonomia para que os técnicos também possam exercer os cargos de direção dentros das universidades”, declarou Mariane durante o encontro.
Além da representante da Fasubra, também fizeram defesa de pauta a nova presidente da UNE, Manuella Mirella, a diretora do Andes Francieli Rebelatto, e o presidente da ANPG, Vinícius Soares.
