SINDITEST-PR denuncia Assédio e Exposição no CHC-UFPR como resposta à acusação anônima

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O SINDITEST-PR requer da administração do Complexo Hospital de Clínicas (CHC) da UFPR providências urgentes e anuncia que tomará medidas judiciais. O motivo é o acolhimento, pela Ouvidoria, de uma denúncia anônima e infundada que resultou na exposição humilhante de um servidor e na instauração de um grave quadro de assédio moral coletivo.

Assédio e Exposição do Servidor – Na última sexta-feira, dia 10 de outubro, a Coordenação do SINDITEST-PR recebeu relatos de servidores do CHC-UFPR indignados com a conduta da Ouvidoria. Segundo a categoria, a Ouvidoria tem dado trâmite a queixas caluniosas e sem provas, permitindo que o canal seja instrumentalizado para intrigas e assédios. O caso mais grave é o de um servidor que foi exposto e ameaçado com uma Avaliação de Capacidade Laborativa (ACL) após a Ouvidoria encaminhar denúncia anônima sobre “excesso de atestados”. Todos os atestados já haviam sido submetidos e validados pela perícia da UFPR, conforme a lei.

Os servidores denunciam que a intenção da ACL é forçar a transferência do servidor do turno noturno para o diurno. Essa medida, além de arbitrária, resulta em prejuízos financeiros (perda do adicional noturno e hora-ficta) e compromete a estabilidade profissional do trabalhador, o que o Sindicato classifica como uma “grave injustiça” e “violação flagrante aos direitos trabalhistas”.

Confira na íntegra Ofício 125/2025 do SINDITEST-PR

Assédio Moral Coletivo e Divisão da Equipe – Para o Sindicato, ao processar uma denúncia anônima sem fundamentos, a Ouvidoria transforma o ato em “assédio moral coletivo”. A validação da queixa anônima insinua que o denunciante é um colega de trabalho, criando um “ambiente de desconfiança generalizada, incerteza e tensão psicológica”. A categoria questiona: “Como exercer nossas funções com excelência em um contexto de manipulação sistemática, onde cada servidor se sente suspeito e vulnerável?”.

Ação Judicial e Alerta Contra Denúncia Caluniosa – Diante da crise, os servidores exigiram o cumprimento de medidas urgentes, incluindo a suspensão imediata de todos os procedimentos contra o servidor e a revisão urgente e pública das normas sobre turnos noturnos, com participação sindical.
O SINDITEST-PR informa que, constatada a “inércia da administração do CHC-UFPR”, a entidade tomará as devidas providências jurídicas nas próximas semanas. O caso será levado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e aos demais órgão de controle do Estado.

O Sindicato alerta a comunidade sobre o crime de Denúncia Caluniosa (Artigo 339 do Código Penal), que prevê reclusão. A entidade reforça que, embora a ouvidoria seja vital, o uso indevido e de má-fé desses canais (o que pode levar à responsabilização, conforme o Ofício Circular nº 177/2023 da CGU) sobrecarrega o sistema e prejudica investigações sérias, reafirmando seu compromisso com a defesa dos servidores.

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