A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas do Brasil (FASUBRA Sindical) participou, nesta terça-feira (29), de mais uma rodada da Mesa Setorial de Negociação Permanente (MSNP) com o Ministério da Educação (MEC). O encontro foi marcado por fortes cobranças das entidades representativas dos trabalhadores da Educação quanto à morosidade do governo em cumprir os acordos de greve firmados.
Representantes da FASUBRA, do Andes-SN (docentes) e do SINASEFE (servidores da educação básica, profissional e tecnológica) expressaram sua insatisfação com os pontos pendentes do Termo de Acordo de Greve. Entre as principais reivindicações que ainda aguardam efetivação, a jornada de 30 horas semanais para os técnico-administrativos em educação foi destacada como um dos itens que, segundo as entidades, foram “sequestrados do MEC pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI)”.
A pauta da reunião do MEC incluiu informes sobre propostas docentes e encaminhamentos diversos, como ações judiciais relacionadas a RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências) de docentes aposentados e a retomada da discussão das 30 horas e das jornadas regulamentadas. No entanto, a discussão sobre a democratização das universidades foi adiada para a próxima reunião, prevista para setembro.
Paralelamente ao encontro, a FASUBRA, o ANDES-SN e o SINASEFE realizaram um ato público contundente no térreo do Anexo I do MEC. A mobilização buscou reforçar a pressão sobre o governo, exigindo agilidade na execução dos compromissos firmados durante o período de greve. As coordenadoras gerais da FASUBRA, Cristina del Papa e Ivanilda Reis, e o diretor nacional José Almiram representaram a entidade na reunião. A federação reforça que permanecerá vigilante e mobilizada para garantir que todas as conquistas obtidas durante a greve sejam de fato concretizadas.
Fonte: Fasubra