Assembleia Legislativa do Paraná é ocupada por servidores que lutam para barrar “pacote de maldades”

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Os servidores públicos do Paraná radicalizaram suas ações contra as medidas de arrocho que o governo de Beto Richa (PSDB) quer implementar no estado e decidiram ocupar no final da tarde de ontem (10) a Assembleia Legislativa. Centenas de pessoas acamparam no local e permanecem com a ocupação nesta quarta-feira (11).

O protesto fez com que a sessão que iria votar os projetos de lei que atacam direitos dos funcionários públicos fosse suspensa e até o momento sem nova data ou horário para ser retomada.

Participaram da ocupação trabalhadores em Educação do Estado do Paraná, servidores da saúde, estudantes, e outros segmentos do funcionalismo que são contra as medidas que atacam direitos.

Antes da ação que culminou com a ocupação, cerca de 20 mil servidores se manifestavam em frente  a Assembleia Legislativa para impedir que fosse a voto as medidas.

O governador do Paraná de Beto Richa (PSDB) quer implementar medidas que mexem com a previdência, com a carreira do funcionalismo, e frontalmente com a autonomia das universidades, entre outros ataques.

A CSP-Conlutas, a Assembleia Nacional de Estudantes Livre, o Movimento Mulheres em Luta, entre outras entidades ligadas à Central estão juntas a esses trabalhadores e apoiam essa iniciativa.

Greve continua  

Como parte da luta contra essas medidas, os trabalhadores em Educação do Paraná estão em greve desde segunda-feira (9), com adesão de 100% das escolas. Também os servidores da saúde estão parados e há um indicativo de adesão ao movimento paredista dos agentes penitenciários.

Veja também: Servidores públicos do Paraná se unem contra pacotes de maldades do governo

Foto: ASCOM Sinditest

Fonte: CSP Conlutas

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