Assembleia Geral da categoria delibera a favor da Greve Geral

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Agora é oficial! A base do Sinditest vai aderir à Greve Geral do dia 30 de junho. Por decisão quase unânime dos trabalhadores e trabalhadoras – apenas um voto contra – a categoria vai paralisar as suas atividades em protesto ao Governo Temer, às Reformas e a favor das Diretas Já. “Se a classe trabalhadora for protagonista nesse processo a gente tem a chance de inverter toda essa situação de ataque que nós estamos vivendo”, afirmou Marcelo Locatelli, servidor da UFPR.

A expectativa é que este dia de greve seja ainda maior que o último, convocado pelas Centrais Sindicais no dia 28 de abril. Só em Curitiba mais de 30 mil trabalhadores foram às ruas dizer não ao Presidente Michel Temer e ao pacote de maldades do atual governo – as medidas travestidas de ajuste fiscal ferem na carne da população. Trabalhadores(as) de pelo menos 25 estados cruzaram os braços na paralisação de abril, nesta que foi considerada a maior greve geral da história do país.

“Nesse momento a gente tem um norte que é o “Fora Temer” e o “Fora as Reformas”. Se a gente não acreditar que o trabalhador unido consegue qualquer coisa aí sim estaremos com medo de atacar quem nos ataca todo dia. Pra classe trabalhadora não resta outra coisa a não ser lutar, lutar e lutar”, lembrou a coordenadora geral do Sinditest Carmen Luiza Moreira.

Para Mariane Siqueira, coordenadora de administração e finanças do Sindicato, o momento é de unificação. “Nós vamos estar em todos os atos sim! Onde estiver um trabalhador dizendo que quer Diretas, que é contra as Reformas, dizendo que é contra o Temer, nós do Sinditest estaremos lá!”.

30 Horas

Sobre a questão das 30 horas, a base deliberou pela realização de uma assembleia geral na próxima quarta-feira, dia 21, no Anfi 100. Na oportunidade, os trabalhadores e trabalhadoras irão discutir as minutas enviadas pela administração e articular sobre a atuação das conselheiras e conselheiros técnicos no próximo COUN.

Agora é tudo ou nada para os servidores e servidoras. Esta na pauta da próxima sessão do Conselho, marcada para o dia 22 de junho, o pedido de reconsideração protocolado pela bancada dos técnicos. Eles reivindicam a revisão da decisão que suspendeu a aprovação do último relatório das 30 horas.

“Nossa intenção dentro da Comissão das 30 Horas é evitar que a nova resolução seja pior do que a que esta aí. Ela tem que dar mais amparo legal, tem que permitir que quem esta fazendo 30 continue e ampliar para que mais gente possa fazer. As 30 horas estão ameaçadas. Mesmo quem já tem pode perder!”, alerta Carla, que além de conselheira integra ainda a comissão responsável pela revisão do processo.

UNILA

Já na Unila, a ampliação das 30 horas começa a caminhar com a implantação da jornada flexibilizada nas secretarias acadêmicas. “É o primeiro passo, em breve teremos na biblioteca. Continuaremos na luta para proporcionar as 30 horas para o maior número de trabalhadores”, informou a coordenadora sindical Daiane Paulino, que participou da assembleia junto com outros oito servidores da instituição. “A partir de agora estaremos participando mais ativamente das decisões”.

Hospital Veterinário

Os(as) profissionais do Hospital Veterinário também avançam na recuperação da jornada flexibilizada. Em reunião realizada na última quarta-feira (07) com o chefe de gabinete do Reitor, os trabalhadores e trabalhadoras conseguiram sensibilizar a gestão: a questão das 30 horas no setor de Agrárias será reavaliada pelo Conselho Universitário.

“Só quando a gente se mobiliza, quando a gente mostra que esta lutando por uma causa justa, é que as coisas acontecem. É um avanço, a gente não pode retroceder, só avançar”, afirmou a trabalhadora Rufina Roldan, uma das vitimas do PAD – Processo Administrativo Disciplinar aberto pela direção do HV como punição aos trabalhadores que se manifestaram contra o fim da jornada flexibilizada.

Silvia Cunha,
Assessoria de Comunicação e Imprensa Sinditest-PR

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