Ajuste fiscal nas universidades encarece os RUs

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Intensificam-se cada vez mais os efeitos da PEC 55 e do ajuste fiscal imposto goela abaixo por Temer e seus aliados nas universidades. O preço do Restaurante Universitário (RU) da UTFPR para os(as)  técnicos(as) subiu – veja lista abaixo –, e o subsídio para a categoria foi cortado. Na UFPR, a proposta é de que o valor do RU para estudantes passe de R$ 1,30 para R$ 3,50 – um aumento de quase 270%.

A administração da UTFPR afirmou que o aumento do RU tem o objetivo de “sanar os déficits orçamentários do sistema”. O subsídio para os(as) técnicos(as) “se tornou inviável por conta da realidade orçamentária imposta pelo Governo Federal às universidades federais”, de acordo com a Reitoria. Para os(as) estudantes, o valor do RU passou de R$ 2,50 para R$ 3,50. Na instituição, os novos valores começam a valer a partir de 1º de setembro.

Confira os novos preços  do RU para os(as) servidores(as) da UTFPR:

Câmpus Apucarana: R$ 7,45

Câmpus Campo Mourão: R$ 5,93

Câmpus Cornélio Procópio: R$ 6,25

Câmpus Curitiba: R$ 6,49

Câmpus Dois Vizinhos: R$ 7,40

Câmpus Francisco Beltrão: R$ 7,91

Câmpus Guarapuava: R$ 6,58

Câmpus Londrina: R$ 6,48

Câmpus Medianeira: R$ 7,20

Câmpus Pato Branco: R$ 6,85

Câmpus Ponta Grossa: R$ 5,67

Câmpus Santa Helena: R$ 10,25

Câmpus Toledo: R$ 6,46

UFPR

Na UFPR a situação não é menos grave. A Universidade já sofre as consequências do contingenciamento de 15 milhões no orçamento de 2017. Antes do corte, o orçamento previsto já não era suficiente para custear todas as despesas.

O sucateamento das universidades públicas não é apenas um reflexo do “ajuste fiscal”, mas um projeto de desmonte da educação pública em favor dos empresários das universidades privadas. O corte de verbas aprovado através da PEC 55 – a PEC do Teto – no fim do ano passado também desmontará outras áreas prioritárias, como saúde e segurança públicas.

Tudo isso está também amarrado aos grandes ataques à classe trabalhadora da turma de Temer – a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista. O ilegítimo usurpou a Presidência da República para defender os interesses de grandes banqueiros e empresários, à custa dos(as) jovens e da classe trabalhadora.

Assessoria de Comunicação e Imprensa Sinditest-PR

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