Assembleia na UFPR Curitiba elege 24 delegados (as) para o XXII CONFASUBRA

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Uma grande assembleia de trabalhadores da UFPR (as) marcou a manhã de hoje em Curitiba. Foram eleitos 24 delegados (as) para representar a base do Sinditest no CONFSAUBRA. Destes, 20 delegados (as) irão debater no Congresso as teses do “Base” e “Vamos à Luta”, defendidas pela Chapa 1 e 04 delegados (as) irão apoiar as teses do “Ressignificar”, “Tribo” e “CTB”, defendidas pela Chapa 2.

A Chapa 1 alcançou 121 votos, enquanto a Chapa 2 fez 23 votos; duas abstenções foram registradas. A assembleia dos trabalhadores da UFPR Curitiba teve início pontualmente às 08h30, no Auditório do Setor de Ciências da Saúde no HC.

Fiscais da FASUBRA conferem voto a voto.

O XXII CONFASUBRA acontece de 04 a 09 de maio em Poços de Caldas (MG) e é a instância de deliberação mais importante para a categoria dos servidores técnico-administrativos. Toda estratégia de luta que envolve a carreira dos TAEs será desenhada neste Congresso. Rogério Marzola, coordenador da FASUBRA, passou informe para os (as) trabalhadores (as) alertando sobre o proposital atraso nas negociações, feito através de manobras burocráticas pelo governo federal. Marzola definiu a postura do Governo Dilma como um verdadeiro descaso com os servidores e acrescentou: a prioridade do governo é economizar pra gerar superávit primário e pagar a dívida. Então, em todo caso, vamos partir para a greve em maio.

Márcio Palmares – diretor do Sinditest.

Além disso, ao final do Congresso os trabalhadores também irão escolher uma nova Direção Nacional (DN) da Federação para o próximo biênio. A eleição realizada hoje representa uma boa perspectiva de avanço na luta dos TAEs, já que a Chapa 1, que conseguiu maioria de delegados, faz oposição declarada à política do governo Dilma Rousseff, que ataca e retira direitos da classe trabalhadora. “Assembleias realizadas em todo o país estão elegendo em sua maioria delegados de oposição ao governo. Pela primeira vez teremos a possibilidade de uma Direção Nacional da FASUBRA que não vai ser capacho do governo federal”, pontuou Márcio Palmares, diretor do Sinditest.

Os servidores também demonstraram indignação frente ao PL 4330, que na prática dá uma rasteira nos direitos dos trabalhadores, precarizando ainda mais o trabalho, aumentando a carga horária, as demissões, a rotatividade, os abusos cometidos pelos patrões e dificultando a organização dos trabalhadores nos sindicatos. O servidor Doni, da Universidade Federal de São Carlos (SP) fez um chamado aos companheiros para lutar contra os ataques desse governo.   “Nós precisamos construir uma resistência, que saia inclusive dos muros da universidade e que possa organizar toda a classe trabalhadora contra o Projeto 4330. Acho que é um acerto que a nossa categoria pode apontar não só para os nossos colegas do serviço público, mas para todas as categorias desse país por que é o maior dos atentados que a gente assistiu nos últimos tempos. É impossível que a gente fique passivamente assistindo a destruição da nossa relação de trabalho, da universidade, da educação, da saúde, sem fazer a resistência!”.

No último ponto da pauta os servidores debateram a avaliação do indicativo de greve aprovado na Plenária nacional da FASUBRA em março deste ano. Os delegados (as) deverão defender no CONFASUBRA a greve dos TAEs em maio. Após o término da Assembleia os (as) trabalhadores (as) se dirigiram até a Praça Santos Andrade para aderir à Paralisação Nacional Contra o PL 4330.

Trabalhadores (as) lotaram o Auditório do Setor de Ciência da Saúde.

Larissa Gysi, diretora do Sinditest, defendeu as propostas da Chapa 1.

O servidor Daniel Mittelbach, defendeu as propostas da Chapa 2.

Adriana Possan
ASCOM Sinditest

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