Nas ruas contra a Reforma Administrativa: SINDITEST-PR conversa com a população e repudia proposta do governo para o RSC

0

Na tarde desta quinta-feira (04), o SINDITEST-PR realizou atividades no âmbito da paralisação nacional. A programação teve início às 14h, com uma panfletagem na esquina da Rua XV de Novembro com a Dr. Faivre, local de grande circulação no centro de Curitiba.
Contra a Reforma Administrativa e em Defesa da População – A ação de rua teve como objetivo principal dialogar diretamente com a sociedade sobre os perigos reais da Reforma Administrativa. Durante a panfletagem, membros da coordenação do Sindicato e base TAEs buscavam explicar aos pedestres e motoristas que a reforma não se trata de uma modernização, mas sim de um projeto articulado para o desmonte da categoria do servidor público.
O SINDITEST-PR alertou que a precarização das carreiras e a retirada de direitos dos trabalhadores resultam, inevitavelmente, na deterioração dos serviços públicos ofertados à população. A mensagem passada foi clara: enfraquecer o servidor é destruir a saúde, a educação e o atendimento gratuito que a sociedade brasileira necessita e tem direito.

Governo apresenta PL com retrocessos – Após a mobilização, a coordenação do SINDITEST-PR reuniu-se na Sede para tratar do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), analisando o Projeto de Lei (PL) encaminhado pelo governo federal ao Congresso Nacional na quarta-feira (03).
A apresentação do PL gerou indignação. O texto protocolado não corresponde ao que foi negociado nos últimos meses e ignora completamente o documento construído pela Comissão Nacional do PCCTAE (CNSC/MEC). No lugar do acordo, o governo apresentou uma proposta repleta de travas e distorções.

Mobilização Urgente – A conclusão da reunião foi unânime: o documento do governo representa um grave risco à valorização da carreira e fere o acúmulo histórico construído democraticamente. O SINDITEST-PR reforça a necessidade de ampliar a mobilização para garantir que a regulamentação respeite o que foi acordado e defenda a dignidade de quem constrói a educação pública no país.

Compartilhar.

Comments are closed.

X